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Dólar abre em forte alta, com taxa de desemprego e taxação de fundos no Brasil e inflação nos EUA

Dólar abre em forte alta, com taxa de desemprego e taxação de fundos no Brasil e inflação nos EUA

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Dólar abre em forte alta, com taxa de desemprego e taxação de fundos no Brasil e inflação nos EUA

O dólar abriu o dia em forte alta, com variação positiva de 0,88%, sendo cotado a R$ 4,9306. No pregão anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,32%, sendo vendida a R$ 4,8875. Vale ressaltar que a bolsa de valores só começará a operar às 10h. No último pregão, o índice fechou com queda de 0,29%, totalizando 126.166 pontos.

Taxa de desemprego no Brasil e impactos no mercado

Um fator que está mexendo com os ânimos do mercado interno é a taxa de desemprego no Brasil, que apresentou uma queda maior do que o esperado no trimestre encerrado em outubro, chegando a 7,6%. As projeções indicavam uma taxa de 7,7%. Em comparação com o trimestre anterior (maio a julho), houve uma redução de 0,7 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo período de 2022, a taxa era de 8,3%. Essa é a menor taxa trimestral desde fevereiro de 2015, quando alcançou 7,5%.

Com esses resultados do trimestre, o número absoluto de desempregados teve uma queda de 3,1% em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,3 milhões de pessoas. Esse é o menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre encerrado em abril de 2015.

Taxação de fundos e offshores no Brasil

Outro aspecto que vem impactando o mercado é a aprovação, pelo Senado, do projeto de lei que permite a taxação de fundos exclusivos e offshores (investimentos no exterior). O projeto agora segue para a sanção presidencial. Essa medida pode gerar especulações sobre os investimentos e a forma como serão tributados, o que tende a influenciar o comportamento de mercado e a tomada de decisões dos investidores.

Inflação PCE nos EUA

No cenário internacional, um ponto de destaque é a divulgação da inflação PCE nos EUA, que deve ser anunciada nesta manhã. Esse índice de preços é crucial para que o Federal Reserve, o banco central americano, possa tomar decisões relacionadas às taxas de juros no país. Atualmente, as taxas nos Estados Unidos estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, e as autoridades do Fed já sinalizaram que não estão planejando novos aumentos por enquanto.

Se a inflação se comportar conforme as expectativas do mercado, mostrando uma desaceleração, é possível que os investidores elevem suas expectativas de que o Federal Reserve iniciará um ciclo de cortes nas taxas de juros já no primeiro semestre deste ano.

Esses fatores, tanto os dados internos do Brasil quanto as informações externas, como a inflação nos EUA, estão contribuindo para uma maior volatilidade no mercado financeiro e influenciando o comportamento do dólar frente ao real. Investidores individuais devem estar atentos a esses movimentos e considerá-los em suas estratégias de investimento.

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