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GPT-5 Novo Modelo de IA da OpenAI Promete Revolucionar com Agentes de IA
Inteligência Artificial

GPT-5 Novo Modelo de IA da OpenAI Promete Revolucionar com Agentes de IA

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O chatbot da OpenAI atualmente se destaca como uma das inteligências artificiais mais conhecidas. Contudo, causou surpresa quando Sam Altman, o CEO da OpenAI frequentemente envolvido em polêmicas, sugeriu que o ChatGPT-4, o modelo mais recente da IA, "deixa a desejar."

Em uma participação recente em um podcast, Altman comparou essa percepção ao olhar retrospectivo para as primeiras versões do iPhone, que, apesar de revolucionárias na época, hoje parecem tecnologicamente limitadas. Ele indicou que a próxima versão do modelo da OpenAI representará um avanço significativo, semelhante ao salto tecnológico entre gerações do smartphone. Quando questionado sobre a possibilidade de lançamento do GPT-5 ainda este ano, Altman não confirmou, mas um artigo recente da Business Insider sugere que o GPT-5 está previsto para meados de 2024. Fontes ligadas aos testes iniciais do modelo afirmam que ele é substancialmente superior, trazendo habilidades focadas no uso empresarial.

CEOs que preferiram não se identificar e que tiveram acesso a demonstrações do GPT-5 compartilharam que o modelo é "realmente impressionante" e "significativamente melhor" do que as versões anteriores.

Esses depoimentos estão alinhados com as observações de Altman. Segundo informações, o sistema GPT-5 ainda está sendo aprimorado, o que coincide com a previsão de lançamento para junho de 2024. A expectativa é que a OpenAI integre os dados mais recentes possíveis ao modelo antes de seu lançamento, além de aplicar um processo de aprendizagem baseado nas experiências com o GPT-4 e modelos anteriores, visando a melhoria contínua.

As pessoas que tiveram a oportunidade de ver a demonstração do GPT-5 relataram que, em breve, ele será submetido a um processo conhecido como "teste de resistência" (red teaming). Esse método, comumente adotado por empresas antes do lançamento de um novo produto, consiste em delegar o produto a um grupo de especialistas com o objetivo de explorá-lo ao máximo, buscando expor e corrigir possíveis vulnerabilidades. Essa estratégia parece especialmente prudente diante dos recentes contratempos enfrentados por produtos como o Google Gemini e o Microsoft Copilot, destacando-se como uma jogada inteligente da OpenAI.

Um aspecto intrigante do novo relatório é a sugestão de que a OpenAI poderia incluir, no ChatGPT-5, uma oferta empresarial baseada em "agentes" de IA. Já nos acostumamos com chatbots de IA e até mesmo com a geração de imagens por inteligência artificial, reconhecendo a utilidade dessas tecnologias tanto para usuários corporativos quanto para profissionais criativos.

No entanto, a ideia de "agentes" de IA é ainda mais fascinante. As gerações atuais de IA tendem a ser sistemas de saída passiva, fornecendo texto, imagens e até vídeos quando solicitados, geralmente por meio de comandos baseados em texto. Em contraste, os agentes funcionam como ferramentas inteligentes capazes de executar tarefas no mundo real. Bill Gates destacou, no ano passado, como esses agentes poderiam transformar o mundo, e recentemente surgiram rumores de que a OpenAI estaria desenvolvendo essa tecnologia.

As aplicações comerciais de um sistema de agentes de IA são evidentes, especialmente para quem já teve a tarefa de preencher centenas de planilhas de Excel quase idênticas ou executar tarefas de escritório rotineiras e mundanas. Com agentes de IA, seria possível ensinar uma ferramenta de IA a realizar uma tarefa específica, permitindo que ela assuma o controle, como um pequeno "fantasma" inteligente de IA operando seu computador. Em teoria, esses agentes poderiam realizar tarefas mais complexas, como reservar voos para reuniões externas, entre outras.

Contudo, é importante temperar o entusiasmo com a lembrança de que a tecnologia de IA não é perfeita. Apesar de o GPT-5 apresentar melhorias significativas em relação ao GPT-4, ele ainda pode enfrentar desafios legais, éticos e de desinformação, semelhantes aos encontrados por modelos anteriores de linguagem de grande escala.

Entretanto, um problema clássico da IA pode estar próximo de uma solução, segundo Jensen Huang, CEO da Nvidia. Após o lançamento dos novos e poderosos chips de processamento de IA da empresa, Huang mencionou acreditar que as "alucinações" de IA — quando uma inteligência artificial fornece informações falsas, imaginárias ou bizarras não solicitadas pelo usuário — são um problema solucionável, possivelmente por meio do treinamento das IAs para realizar pesquisas adequadas antes de responder a uma consulta, conforme reportado pelo site TechCrunch.

As "alucinações" são uma característica da tecnologia de IA atual, decorrente da maneira como esses sistemas extrapolam dados a partir das informações com as quais foram treinados. A possibilidade de corrigir esse problema traz um alento, podendo até mesmo aliviar algumas das preocupações de Altman, CEO da OpenAI, que vem defendendo a regulamentação global dos sistemas de IA há algum tempo.





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Clara
Clara

Clara é uma entusiasta das finanças. Sempre teve uma atração por números, mercados e o mundo dos investimentos.

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