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Fundos de Pensão Proibidos de Investir em Criptoativos: Entenda 2023

Fundos de Pensão Proibidos de Investir em Criptoativos: Entenda 2023

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Fundos de Pensão Proibidos de Investir em Criptoativos: Entenda as Novas Diretrizes de 2023

A recente decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) trouxe mudanças significativas para as entidades fechadas de previdência complementar, conhecidas como fundos de pensão. Em uma reunião ocorrida na quinta-feira, 27, o conselho estabeleceu novas diretrizes que proíbem esses fundos de investirem em criptoativos e outros ativos virtuais. Mas o que essa mudança realmente significa? Vamos explorar as implicações e alternativas para os fundos de pensão.

A Proibição de Criptoativos: Por Que Essa Medida?

O Ministério da Fazenda emitiu um comunicado esclarecendo que a decisão de bloquear investimentos em ativos virtuais está fundamentada nos riscos e na volatilidade inerentes a esses instrumentos financeiros. Tal proibição visa proteger os recursos garantidores das entidades de previdência complementar, que precisam de maior segurança em suas aplicações.

Novas Oportunidades: Investimentos Permitidos

Apesar das restrições sobre criptoativos, o CMN também abriu espaço para novos horizontes de investimento. Os fundos de pensão estão agora autorizados a aplicar recursos em Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) e em debêntures de infraestrutura. Essa mudança, no entanto, virá acompanhada de critérios rigorosos que os projetos deverão cumprir para serem elegíveis.

A Permissão Parcial para Imóveis e Terrenos

Uma das alterações mais debatidas foi a suspensão da obrigação anterior que exigia a venda de terrenos e imóveis das carteiras dos fundos de pensão. O CMN, que havia proibido tais aquisições em 2018, decidiu agora permitir que essas entidades adquiram imóveis apenas indiretamente, através de fundos de investimentos imobiliários (FII) e outros instrumentos financeiros.

Restrições aos Fundos de Participações

Além das novas diretrizes, houve também uma revisão das normas para investimentos em Fundos de Participações (FIP). Com a limitação a 10% dos recursos destinados a esses fundos, os fundos de pensão enfrentam um novo cenário de planejamento financeiro, que exige análise cuidadosa e estratégica.

Conclusão

As novas diretrizes do Conselho Monetário Nacional são um marco importante para os fundos de pensão e seus gestores. Em um ambiente em que a volatilidade pode ser arriscada, as alternativas oferecidas, como os Fiagros e debêntures, representam uma oportunidade de diversificação, desde que respeitados os critérios de sustentabilidade. À medida que essas mudanças se desenrolam, cabe a cada fundo de previdência avaliar sua estratégia de investimento para o futuro.

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