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Volta às aulas: mensalidade escolar deve subir 9% em 2024, aponta pesquisa

Volta às aulas: mensalidade escolar deve subir 9% em 2024, aponta pesquisa

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Volta às aulas: mensalidade escolar deve subir 9% em 2024, aponta pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Explorar, empresa de dados do grupo especializado no setor educacional Rabbit, mostra que as mensalidades escolares ficarão mais caras em 2024. De acordo com o levantamento feito com 800 escolas de todos os estados do país, as mensalidades das instituições particulares terão um aumento acima da inflação, atingindo 9,2%.

O aumento das mensalidades não está acima da média histórica das escolas privadas no Brasil, segundo Christian Rocha, diretor de conteúdo do Grupo Rabbit. Ele explica que esse índice leva em consideração a inflação, o reajuste de salário dos professores e um percentual para investimento.

Durante a pandemia, muitos pais e responsáveis argumentaram que as mensalidades deveriam ter uma redução, tendo em vista a obrigatoriedade das aulas remotas. Esse desconto chegou a 22% nas mensalidades, de acordo com dados do Grupo Rabbit. Agora, com o retorno das aulas presenciais e os custos que foram retomados, as escolas buscam recuperar essas perdas.

Os custos mais altos que as escolas enfrentaram durante o período de pandemia, como as dívidas herdadas com empréstimos ou impostos não pagos, explicam o fechamento de 12% das escolas na base de clientes do Grupo Rabbit.

O aumento das mensalidades escolares vem sendo monitorado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, o aumento de preços acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,82% até outubro, enquanto o preço dos cursos regulares aumentou 8,36% no mesmo período.

Especificamente para creches, pré-escola, ensino fundamental e médio, os custos aumentaram 9,19%, 10,46%, 10,63% e 10,37%, respectivamente, de acordo com a medição realizada em outubro.

No que diz respeito ao material escolar, que representa uma parte significativa da renda dos pais ou responsáveis de alunos matriculados em escolas particulares, é preciso ter ainda mais atenção. Nos últimos 12 meses até outubro, o preço dos itens de papelaria aumentou 8,76%, segundo o IBGE. O caderno foi o item que teve maior aumento, com preços 13,91% mais altos. O livro didático registrou um aumento superior a 9% no mesmo período.

A tendência é que esses itens fiquem ainda mais caros no início do próximo ano. Um levantamento realizado pelo Procon-SP antes do início do ano letivo de 2023 revelou que as diferenças de valores de um mesmo item do material escolar poderiam atingir mais de 260%. Em média, houve um aumento de 13,95% nos preços dos itens no início de 2023, comparando com as pesquisas realizadas em 2021 e 2022.

Com esse cenário, é importante que os pais e responsáveis estejam preparados para os gastos com as mensalidades escolares e o material escolar, buscando planejamento financeiro e pesquisando alternativas para economizar. O aumento das despesas educacionais impacta diretamente no orçamento familiar, especialmente em um momento de recuperação econômica pós-pandemia.

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