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Volatilidade do petróleo coloca em suspense novos reajustes da Petrobras

Volatilidade do petróleo coloca em suspense novos reajustes da Petrobras

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Volatilidade do petróleo coloca em suspense novos reajustes da Petrobras

A oferta restrita de petróleo e derivados no mercado internacional tem causado aumento nos preços do petróleo, especialmente o diesel. Essa situação incerta é resultado das incertezas em relação à suspensão das exportações russas, o que leva a Petrobras a adiar os ajustes para evitar um desabastecimento. No início de setembro, o preço do petróleo tipo Brent atingiu US$ 90, fechando em alta de mais de 2% no dia 27, a US$ 96,55.

Analistas afirmam que há uma clara necessidade de aumento no preço do diesel devido à dinâmica de paridade, mas no momento não há risco de desabastecimento. A suspensão das exportações russas tem sido um dos fatores que tem contribuído para essa instabilidade no mercado. Embora seja importante para a Rússia, a medida pode trazer mais prejuízos do que benefícios a longo prazo.

Especialistas afirmam que a pressão sobre os preços do diesel deve aumentar a partir de meados de outubro, quando o embargo russo deve ser iniciado. No entanto, não se tem previsão de quanto tempo essa medida pode durar, já que as exportações são importantes para a economia russa. Apesar da defasagem de cerca de 15% nos preços do diesel da Petrobras em relação ao mercado internacional, analistas acreditam que a estatal não deve fazer reajustes no momento.

A tendência é que a Petrobras absorva essa diferença até que o mercado se torne mais estável. A empresa tem optado por não repassar os aumentos de preço para os consumidores e, diante da volatilidade atual do mercado, pode preferir manter os preços desalinhados por mais tempo para avaliar melhor a tendência.

Além da suspensão das exportações russas, a redução dos estoques de petróleo nos Estados Unidos também tem gerado preocupação no mercado. Os estoques tiveram uma queda de 2,17 milhões de barris, acima do esperado pelo mercado, o que tem aumentado a apreensão sobre a oferta da commodity. A queda nos estoques americanos pode trazer mais dificuldades para o abastecimento das refinarias do país.

Considerando todos esses fatores, acredita-se que a Petrobras deve segurar os preços do diesel por um bom tempo, não apenas devido à volatilidade do mercado, mas também por conta do retorno da cobrança do PIS/Cofins, que vai aumentar o preço para os consumidores a partir do dia 1º de outubro. Portanto, a expectativa é que não haja novos reajustes da Petrobras no curto prazo.

Fonte: InfoMoney

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