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Vivo investe em venture capital para criar soluções internas – e também para ganhar dinheiro na venda das empresas

Vivo investe em venture capital para criar soluções internas – e também para ganhar dinheiro na venda das empresas

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Vivo investe em venture capital para criar soluções internas e ganhar dinheiro na venda das empresas

Uma operação menos conhecida da Telefónica Vivo no Brasil é a sua área de venture capital, que tem crescido com uma estratégia híbrida. A empresa tem investido não só em empresas que desenvolvam produtos que possam ser usados pela operadora, mas também em empresas que possam ser desinvestidas e trazerem lucro para a controladora.

Investimentos bem-sucedidos

Um dos exemplos de investimentos bem-sucedidos da Vivo é a Teravoz, que foi vendida para a Twilio, uma empresa de comunicação na nuvem, por mais de 30 vezes o capital investido. Essa é uma das maiores “saídas” do portfólio da empresa. Além disso, a Vivo teve outras vendas de participações, como a Gupy, que é utilizada pela própria Vivo nas contratações, mesmo após a venda.

Estratégia de investimento

A Vivo investe nessas empresas de inovação por meio da Wayra Brasil e do Vivo Ventures. A Wayra, criada em 2012, já aportou cerca de R$ 30 milhões em 84 startups no Brasil. A Vivo Ventures é um Fundo de Investimento em Participações (FIP) que foi criado em 2021 com um cheque de R$ 320 milhões. Ainda há R$ 250 milhões disponíveis para investir nos próximos dois anos.

Sustentabilidade financeira

Segundo Gabriela Toribio, responsável pela área de corporate venture capital (CVC) da Vivo, a área já é auto-sustentável. Os exits (vendas de participações) já sustentam a operação na Wayra. Já o Vivo Ventures, que começou recentemente, ainda precisa de alguns anos para se tornar sustentável.

Foco estratégico

A Vivo tem como foco alavancar a estratégia do ecossistema B2C em três linhas de inovação: fortalecer o negócio atual, criar novos modelos de negócios e descobrir negócios disruptivos. A empresa destaca que as startups investidas pela Wayra geraram mais de R$ 70 milhões em negócios com a operadora somente em 2022. Além disso, o valuation das empresas investidas pelo Vivo Ventures ultrapassa R$ 1,6 bilhão.

Parceria com outras empresas

Além dos investimentos em startups, a Vivo também estabelece parcerias com outras empresas. Por exemplo, a Klavi, fintech que recebeu um aporte de R$ 15,5 milhões da Vivo em agosto de 2022, desenvolveu o Vivo Money e o Vivo Pay. A Klubi, fintech de consórcios eletrônicos, também recebeu um aporte de R$ 10 milhões da operadora. E a Trocafone, startup de e-commerce que compra e revende celulares usados, tem parceria não só com a Vivo, mas também com a TIM.

Perspectivas futuras

A área de venture capital da Vivo continua em crescimento. A Vivo Ventures ainda tem R$ 250 milhões disponíveis para investir nos próximos dois anos. A empresa continua buscando oportunidades de investimento que estejam alinhadas com sua estratégia de negócios e que possam trazer retornos financeiros tanto para as startups investidas quanto para a própria Vivo.

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