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Vendas no varejo caem 0,3% em outubro, pior que o esperado, informa o IBGE

Vendas no varejo caem 0,3% em outubro, pior que o esperado, informa o IBGE

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Vendas no varejo caem 0,3% em outubro, pior que o esperado, informa o IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (14) que o volume de vendas do comércio varejista no Brasil teve uma queda de 0,3% em outubro. Esse resultado é pior do que o esperado, já que a expectativa era de um crescimento de 0,2% no mês. Em setembro, o setor havia avançado 0,5%, mas esse dado foi revisado para baixo, de 0,6%.

Quedas na comparação mensal

Na comparação com setembro deste ano, as vendas do varejo apresentaram um pequeno aumento de 0,2%, marcando o quinto crescimento consecutivo do indicador. No entanto, quando observamos as atividades específicas, o cenário não é tão positivo. Cinco das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas, sendo a atividade de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação a que apresentou a maior queda, com -5,7%.

Outras atividades que tiveram resultados negativos foram Tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%), Combustíveis e lubrificantes (-0,7%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,1%). Por outro lado, três grupamentos mostraram alta: Livros, jornais, revistas e papelaria (2,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%).

Impactos no cenário econômico

De acordo com Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE, esses resultados próximos a zero desde fevereiro mostram um retorno ao comportamento anterior à pandemia, com números ainda mais tímidos do que o observado no período pré-Covid. No entanto, a perspectiva de médio prazo é positiva, com crescimento nos acumulados do ano e em 12 meses.

No entanto, é importante destacar que o Brasil ainda está abaixo do maior nível da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), operando 2,0% abaixo desse patamar. Apesar disso, o varejo nacional se encontra 4,4% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.

Impactos para os investidores

Os resultados do comércio varejista têm impacto direto no mercado financeiro, pois refletem a atividade econômica do país. Quando as vendas no varejo apresentam queda, como ocorreu em outubro, isso pode indicar uma desaceleração da economia e ter consequências para os investidores.

Nesse cenário, é importante que os investidores estejam atentos aos setores que foram mais afetados, como Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, Hiper, supermercados e Combustíveis. É possível que as empresas nessas áreas enfrentem desafios e possam ter seus resultados financeiros impactados negativamente.

Por outro lado, setores como Artigos farmacêuticos, Livros e jornais, e Outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentaram resultados positivos, o que pode representar oportunidades para os investidores.

Portanto, os investidores e aqueles interessados em finanças e investimentos no Brasil devem acompanhar de perto os dados do setor varejista e as perspectivas econômicas do país. Essas informações podem ajudar na tomada de decisões e na identificação de oportunidades de investimento.

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