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Vale (VALE3): transformação maior deve ocorrer em 2026, mas analistas seguem positivos ao olhar para próximo ano

Vale (VALE3): transformação maior deve ocorrer em 2026, mas analistas seguem positivos ao olhar para próximo ano

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Vale (VALE3): transformação maior deve ocorrer em 2026, mas analistas seguem positivos ao olhar para próximo ano

Em seu evento Investor Day em Londres, a Vale apresentou suas projeções para os próximos anos, destacando um aumento na produção de minério de ferro e a recuperação operacional da Vale Base Metals (VBM). No entanto, algumas projeções ficaram abaixo do esperado, o que gerou alguma preocupação entre os analistas.

Projeções abaixo do esperado para 2024

A Vale projetou uma produção de 310 a 320 milhões de toneladas de minério de ferro para o próximo ano, ligeiramente inferior às estimativas para 2023, que são de aproximadamente 315 milhões de toneladas. Para 2026, a empresa espera aumentar sua produção de minério de ferro para 350 milhões de toneladas por ano.

A capacidade de produção será expandida por meio das unidades de Vargem Grande, Capanema e S11D, no Pará. A empresa estima que os custos totais do minério de ferro fiquem em torno de US$ 55 por tonelada em 2024 e espera atingir US$ 45 por tonelada em 2026.

Projeções para metais básicos estão abaixo das expectativas

A estimativa de produção de níquel em 2023 é de 165 mil toneladas, enquanto para o cobre é de 325 mil toneladas. No entanto, esses números estão abaixo das metas estabelecidas para esses metais.

A Vale está apostando no crescimento da demanda por níquel e cobre para a fabricação de baterias de carros elétricos, mas, segundo analistas, as metas de produção para esses metais estão "bem abaixo" das projeções e do consenso de analistas, sugerindo que a recuperação esperada pode demorar um pouco mais.

Fortalecimento da empresa e reparação sobre o rompimento de barragem

Durante o evento, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou que está focado em deixar como legado uma empresa mais segura. Ele também expressou o desejo de assinar um acordo de reparação sobre o rompimento da barragem da Samarco em Mariana, ocorrido em 2015, em termos semelhantes ao acordo alcançado em Brumadinho.

A Vale estima que os desembolsos relacionados a Brumadinho/Samarco permaneçam em cerca de US$ 3 bilhões até 2025 e sejam gradualmente reduzidos até 2028, quando deverão atingir uma média anual de US$ 400 milhões (2028-2035). A expectativa para 2026 é de um desembolso de US$ 1,9 bilhão.

Reações dos analistas e do mercado financeiro

Apesar das projeções para 2024 terem ficado abaixo das expectativas, os analistas seguem positivos em relação à Vale. Eles destacam que os fundamentos da indústria siderúrgica na China devem apoiar os preços do minério de ferro no curto prazo, o que reflete indicações recentes de estímulos do governo chinês e uma perspectiva restrita de oferta e demanda para o minério.

Embora as projeções tenham sido um pouco mais fracas do que o esperado, a administração da Vale evitou fazer promessas excessivas e tem trabalhado para estabelecer uma empresa mais lucrativa no futuro. A expectativa é que a Vale continue se beneficiando da demanda chinesa por minério de ferro e gere resultados sólidos nos próximos anos.

Portanto, mesmo com alguns cortes nas estimativas, os analistas mantêm uma visão positiva em relação à Vale. A empresa continua a ser recomendada por sua forte dinâmica no mercado de minério de ferro e pelas medidas de eficiência que vem buscando implementar. Além disso, o valuation da empresa é considerado atrativo.

Para mais detalhes sobre as projeções da Vale e as reações dos analistas, consulte as fontes abaixo.

Fontes:

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