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Taxas de juros caem com trégua na aversão ao risco externa

Taxas de juros caem com trégua na aversão ao risco externa

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Taxas de juros caem com trégua na aversão ao risco externa

Os juros futuros encerraram a quarta-feira, 4, em queda, apoiados no alívio no mercado de Treasuries e no tombo do petróleo. No entanto, essa queda representa apenas uma parte dos prêmios acumulados nas últimas duas sessões. A pausa na aversão ao risco se deu pela leitura de dados do mercado de trabalho e do índice dos gerentes de compras (PMI) de serviços nos EUA, que levaram a uma trégua nos movimentos de stop loss registrados nesta semana.

Alívio no mercado brasileiro

O mercado brasileiro tem sido pautado nos últimos dias por movimentos técnicos disparados pelo estresse da curva nos EUA, e não por fundamentos. Nesta quarta-feira, houve uma tentativa de reequilíbrio com a acalmada no exterior. A melhora nos Treasuries, influenciada pelo recuo das commodities, especialmente o petróleo, contribuiu para esse alívio.

O petróleo desabou mais de 5%, para US$ 85,81 o barril no caso do Brent para dezembro. Analistas atribuem essa queda a uma realização de lucros e ao aumento nos estoques de gasolina, que ficaram muito acima do previsto na última semana.

Desafogo ou tendência?

Profissionais da área de renda fixa consideram o desempenho dos DIs nesta quarta-feira como mais um desafogo do que uma tendência. Há elevadas incertezas no curto prazo, e não é possível afirmar com convicção que o pior já passou. Felipe Beckel, sócio e gestor de câmbio e renda fixa da Garin Investimentos, avalia que a ponta longa ajustou o que deveria ter ajustado, até mesmo com um pouco de exagero.

Tensão no mercado

Na opinião do estrategista de renda fixa da BGC Liquidez, Daniel Leal, a tensão não deve se dissipar tão cedo. O mercado deve reagir a cada indicador econômico dos EUA e discursos dos dirigentes para tentar antecipar o movimento do Federal Reserve. A atividade e o emprego parecem ainda estar resilientes, corroborando a visão do Fed.

Agenda da semana

A agenda da semana terá seu ponto alto na sexta-feira, com a divulgação do payroll de setembro nos EUA. Internamente, a agenda foi esvaziada, aumentando o compasso de espera pelas votações no Congresso. A Câmara pode votar ainda nesta quarta-feira o projeto de tributação das offshores, que é essencial para compor a arrecadação de R$ 168 bilhões necessária para o cumprimento da meta de zerar o déficit em 2024.

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