📰 Últimas notícias
Taxas de CDBs prefixados têm forte alta e média passa de 12%; confira rentabilidades

Taxas de CDBs prefixados têm forte alta e média passa de 12%; confira rentabilidades

Publicidade

Taxas de CDBs prefixados têm forte alta e média passa de 12%; confira rentabilidades

Nos últimos quinze dias, as taxas dos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) prefixados apresentaram uma significativa alta. De acordo com um levantamento feito pela Quantum Finance a pedido do InfoMoney, a média das taxas dos CDBs prefixados entre 22 de novembro e 5 de dezembro foi de 12,18% ao ano, superando os 10,88% oferecidos atualmente no Tesouro Direto. A maior taxa encontrada chegou a 13,15% ao ano.

Segundo Marina Renosto, chefe de alocação da Blackbird Investimentos, esse movimento de alta nas taxas pode ser considerado pontual. Ela acredita que a expectativa pela divulgação de indicadores econômicos dos Estados Unidos pode ter influenciado nesse aumento. Vale ressaltar que, olhando para os vértices médios e longos dos juros futuros, foi possível observar uma queda das taxas de forma geral.

No caso dos CDBs prefixados com vencimento em 24 meses, a remuneração média subiu de 10,75% ao ano para 11,74%. Enquanto a maior taxa para esse vencimento alcançou 12,64% ao ano. Já nos papéis com vencimento em 12 meses, o aumento médio dos juros foi de 0,48 ponto percentual, totalizando 11,15%. Já os prefixados de curto prazo, com vencimento em seis e três meses, apresentaram queda nas taxas, seguindo a tendência das últimas semanas.

É importante destacar que todas as maiores taxas encontradas nesse levantamento foram oferecidas pelo Banco Daycoval.

CDBs pós-fixados mantêm tendência de queda

No que diz respeito aos CDBs com taxas pós-fixadas, a tendência de queda nos juros persistiu, com recuo na média de todos os vencimentos. No entanto, segundo Marina Renosto, ainda faz sentido investir em pós-fixados, principalmente quando eles oferecem um retorno acima do CDI. Ela também ressalta a importância de buscar outros indexadores, mas destaca que não é o momento de deixar completamente de lado os pós-fixados como opção de investimento.

O levantamento mostrou que o maior retorno médio dos CDBs atrelados ao CDI foi oferecido pelos papéis com vencimento em pelo menos 36 meses, que pagaram 101,78% do CDI nas últimas duas semanas, em comparação com os 102,05% no levantamento anterior. A rentabilidade média dos pós-fixados de 24 meses caiu de 100,65% do CDI para 99,95%. Já nos papéis de seis meses, a queda foi de 100,89% para 100,26%. O número de emissões de pós-fixados aumentou de 188 para 211 nas últimas duas semanas.

Tendência nos CDBs ligados ao IPCA

Nos CDBs ligados ao IPCA, a tendência de queda nos vencimentos mais longos e o avanço nos títulos de curto prazo se manteve. A taxa média dos títulos com vencimento em 24 meses teve um aumento no juro real, subindo de 5,41% para 5,84%. A maior taxa encontrada foi de 6,05% ao ano, além da variação do IPCA. Já nos papéis com vencimento em 36 meses, a taxa média recuou de 6,11% para 6,06%, com a maior rentabilidade, oferecida pelo Haitong Brasil, atingindo 6,30%. O número de emissões de CDBs de inflação dobrou, passando de 22 para 44.

Em resumo, as taxas dos CDBs prefixados tiveram uma forte alta nas últimas duas semanas, apresentando uma média superior a 12% ao ano. Já os CDBs pós-fixados continuaram seguindo a tendência de queda nos juros, mantendo a rentabilidade média abaixo do CDI. Para os CDBs ligados ao IPCA, houve queda nas médias dos vencimentos mais longos e aumento nos títulos de curto prazo. Esses movimentos no mercado financeiro impactam diretamente os investidores individuais no Brasil, que devem estar atentos às mudanças no cenário para tomar decisões mais assertivas em seus investimentos.

Publicidade
Publicidade
🡡