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Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11): Quais as tendências para a celulose e para as companhias em 2024?

Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11): Quais as tendências para a celulose e para as companhias em 2024?

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Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11): Quais as tendências para a celulose e para as companhias em 2024?

2023 não foi um ano positivo para as ações das empresas brasileiras do setor de papel e celulose. As ações da Suzano (SUZB3) e da Klabin (KLBN11) apresentaram altas pouco relevantes em comparação com o restante do Ibovespa. Essa tendência não deve mudar no próximo ano, de acordo com analistas.

Enquanto o Ibovespa acumula uma alta de mais de 18% desde janeiro de 2023, as ações da Suzano e da Klabin têm altas de apenas 5% e 6%, respectivamente. Isso se deve, em parte, à pressão sobre os preços da celulose, que continuam baixos devido ao aumento da capacidade de produção e à menor demanda.

A entrada em operação de novas plantas de celulose, como a Bracell, em São Paulo, e o projeto Mapa, da Arauco, no Chile, contribuíram para a pressão nos preços. Além disso, a desaceleração da economia da China, principal compradora do produto, também afetou o mercado.

No entanto, em junho de 2023, empresas distribuidoras de celulose na China aproveitaram a baixa nos preços para recompor seus estoques. Isso trouxe uma recuperação nos preços, impulsionada não apenas pela China, mas também por outras regiões, como Oriente Médio, África e Sudeste Asiático.

Apesar disso, dados de novembro sugerem que a demanda pela celulose pode ter atingido seu pico. Os estoques aumentaram e as altas nos preços estão desacelerando. O mercado de papel e celulose na China pode enfrentar enfraquecimento nos preços e na demanda.

Para o primeiro semestre de 2024, o Santander espera que os preços das commodities se mantenham em torno de US$630 a tonelada de fibra curta (BHKP), bem acima dos US$475 registrados em meados deste ano. No entanto, no segundo semestre, a expectativa é de um leve excedente de oferta devido ao início do Projeto Cerrado.

Apesar das incertezas, a demanda por celulose tem se mostrado resiliente, especialmente no mercado de tissue, que inclui papel higiênico e toalhas de cozinha. Além disso, a demanda na Europa está melhorando e os preços do papel estão em alta, o que beneficia as fábricas e permite que as produtoras de celulose repassem os custos.

No mercado de ações, a Suzano é a preferida da maioria das casas de análise, com recomendações de compra e um preço-alvo médio de R$64, o que representa um potencial de alta de 24,3%. Já a Klabin tem menos recomendações de compra e um potencial de alta de 12,4%.

A Suzano é considerada atrativa devido ao seu valuation, potencial de alta no Ebitda e iniciativas de crescimento, como o Projeto Cerrado. Já a Klabin tem um nível de investimento alto, devido ao desenvolvimento do projeto Puma II, o que tem levado algumas casas de análise a reduzir sua recomendação para a empresa.

Em resumo, as perspectivas para o setor de papel e celulose em 2024 não são tão otimistas. A pressão nos preços da celulose deve continuar, e as ações da Suzano e Klabin estão sendo analisadas mais de perto com base em seus aspectos operacionais. No entanto, a Suzano tem sido a preferida entre os investidores devido ao seu potencial de valorização.

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