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Superávit das contas públicas cai 45,4% e fecha outubro em R$ 14,8 bi

Superávit das contas públicas cai 45,4% e fecha outubro em R$ 14,8 bi

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Superávit das contas públicas cai 45,4% e fecha outubro em R$ 14,8 bi

As contas públicas do Brasil registram saldo positivo no mês de outubro, porém com uma redução de 45,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso se deve ao aumento dos gastos do Governo Central, que cresceram em um ritmo maior do que a arrecadação de receitas.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o setor público consolidado, composto pela União, estados, municípios e empresas estatais, apresentou um superávit primário de R$ 14,798 bilhões em outubro deste ano. No mesmo período de 2022, o superávit foi de R$ 27,095 bilhões. O superávit primário representa o resultado positivo das contas públicas, considerando as despesas menos as receitas, excluindo o pagamento dos juros da dívida pública.

Ao analisar os dados acumulados em 12 meses, até outubro, as contas públicas apresentam um déficit primário de R$ 114,184 bilhões, o que corresponde a 1,08% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No ano de 2022, as contas públicas fecharam com um superávit primário de R$ 125,994 bilhões, correspondendo a 1,27% do PIB.

Impactos para o mercado financeiro

A redução do superávit das contas públicas em outubro pode impactar o mercado financeiro brasileiro. Os gastos maior do Governo Central em relação à arrecadação resultam em um desequilíbrio fiscal, podendo causar preocupações quanto à sustentabilidade das contas públicas e à capacidade do governo de honrar seus compromissos.

Investidores e agências de classificação de risco levam em consideração o resultado nominal das contas públicas ao analisar o endividamento do país. Com o aumento do déficit nominal em outubro, que chegou a R$ 47,148 bilhões contra um resultado negativo de R$ 14,474 bilhões no mesmo mês de 2022, é possível que haja uma influência na avaliação do risco de investir no Brasil.

Além disso, a dívida líquida do setor público, que representa o balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais, chegou a R$ 6,351 trilhões em outubro, correspondendo a 60% do PIB brasileiro. A estabilidade desse indicador em relação ao mês anterior reflete os impactos dos juros nominais, do superávit primário, da desvalorização cambial e da variação do PIB nominal.

Implicações para os investidores individuais

A queda do superávit das contas públicas pode ter implicações para os investidores individuais no Brasil. Um desequilíbrio fiscal pode afetar negativamente a economia como um todo, com possíveis consequências para a inflação, a taxa de juros e o crescimento econômico.

Nesse contexto, é importante que os investidores acompanhem de perto os rumos das contas públicas, pois isso pode influenciar a confiança no país e afetar os investimentos. Algumas opções de investimento, como títulos do tesouro direto, podem ser afetadas por mudanças nas contas públicas e nas avaliações de risco.

Portanto, é fundamental que os investidores estejam atentos às notícias econômicas e às políticas fiscais do governo, a fim de tomar decisões informadas sobre seus investimentos e gerir possíveis riscos.

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