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STF decide status jurídico da separação judicial entre casais

STF decide status jurídico da separação judicial entre casais

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STF decide status jurídico da separação judicial entre casais

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou na última quinta-feira (26) a discussão sobre a necessidade da separação judicial para o divórcio e se é possível realizar a separação e, posteriormente, o divórcio. Durante a sessão, quatro ministros votaram a favor da não obrigatoriedade da separação judicial para o divórcio.

O que é a separação judicial?

A separação judicial é um processo anterior ao divórcio, mantendo o vínculo legal entre os casais, substituindo o desquite. No entanto, em 2010, a Emenda Constitucional (EC) 66 possibilitou o divórcio direto, eliminando a exigência de um ano de separação judicial. Embora tenha ocorrido essa alteração, a separação judicial ainda existe no ordenamento jurídico.

Repercussão geral reconhecida

O julgamento que ocorre no STF trata da situação jurídica da separação judicial após a mudança no artigo 226 da Constituição Federal há 13 anos. O relator do caso, ministro Luiz Fux, defende que a separação foi suprimida do ordenamento jurídico após a EC 66/2010, não sendo mais requisito para o divórcio.

Opiniões dos ministros

O ministro Luiz Fux foi seguido pelos ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, que concordaram que a separação não é um requisito para o divórcio. No entanto, eles sustentaram que a separação judicial não foi extinta da legislação brasileira.

Próximos passos

O julgamento será retomado na sessão do dia 8 de novembro, quando será feito o voto do ministro Alexandre de Moraes. A decisão tomada pelo STF terá impactos importantes no campo jurídico, trazendo clareza sobre a obrigatoriedade ou não da separação judicial para o divórcio.

Impactos no mercado financeiro e para investidores individuais

A definição sobre o status jurídico da separação judicial pode ter implicações no mercado financeiro e para investidores individuais. Se a separação judicial deixar de ser exigida como requisito para o divórcio, pode haver um aumento no número de divórcios e na demanda por serviços jurídicos especializados nessa área.

Essa possível mudança também pode afetar os investimentos financeiros, especialmente no que diz respeito à divisão de bens. Casais que optarem pelo divórcio direto, sem a necessidade de passar pela separação judicial, podem precisar lidar com a divisão dos ativos de forma mais imediata, o que pode ter impactos nas estratégias e planos financeiros individuais de cada cônjuge.

Devido à repercussão geral reconhecida do caso, é importante estar atento às decisões do STF e buscar orientação jurídica para entender como essas mudanças podem impactar seus investimentos e patrimônio.

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