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S&P corta ratings de vários bancos dos EUA, cita condições operacionais “difíceis”

S&P corta ratings de vários bancos dos EUA, cita condições operacionais “difíceis”

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A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) anunciou recentemente a redução dos ratings de diferentes bancos nos Estados Unidos. Isso se deve aos riscos de financiamento e à maior dependência de depósitos intermediados por essas instituições financeiras.

Entre os bancos afetados estão o Associated Banc-Corp, o Valley National Bancorp, o UMB Financial Corp, o Comerica Bank e o Keycorp. A S&P aponta que essas instituições estão enfrentando grandes saídas de depósitos e taxas de juros mais altas.

Essa situação é causada principalmente pela política de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, que impacta o financiamento e a liquidez dos bancos americanos. A agência ressalta ainda que os depósitos mantidos pelos bancos segurados pelo FDIC (agência dos EUA garantidora de depósitos) continuarão diminuindo enquanto o Federal Reserve, o banco central americano, implementar o chamado "aperto quantitativo".

Outros bancos também tiveram suas perspectivas rebaixadas. É o caso do S&T Bank e do River City Bank, que tiveram suas perspectivas alteradas de estável para negativa devido à alta exposição a imóveis comerciais (CRE), entre outros fatores.

Essa série de rebaixamentos de ratings de bancos nos Estados Unidos não é um cenário isolado. No início deste mês, a agência Moody's também cortou as classificações de 10 bancos em um nível e colocou seis gigantes do setor bancário em revisão para possíveis rebaixamentos, incluindo o Bank of New York Mellon, o US Bancorp, o State Street e o Truist Financial.

Essas ações de rebaixamento de ratings e redução de perspectivas refletem a crise de confiança que ocorreu no setor bancário americano, especialmente após os colapsos do Silicon Valley Bank e do Signature Bank no início deste ano. Essas situações levaram a uma corrida aos depósitos em vários bancos regionais, mesmo com as medidas de emergência lançadas pelas autoridades para fortalecer a confiança.

No contexto do mercado financeiro brasileiro, esses rebaixamentos e cortes de perspectivas podem ter impactos significativos. Investidores individuais que possuem ações desses bancos americanos podem ver uma desvalorização de seus investimentos. Além disso, esse cenário acende um alerta para a saúde geral do setor bancário nos Estados Unidos, o que pode influenciar investidores a repensarem suas estratégias e alocação de recursos.

No entanto, é importante ressaltar que o mercado financeiro é complexo e as ações de um determinado país podem não ter um impacto imediato e direto no mercado brasileiro. No entanto, essas notícias devem ser acompanhadas de perto por investidores e profissionais do mercado para avaliar possíveis mudanças de cenário e ajustar suas estratégias conforme necessário.

É fundamental que os investidores tenham uma visão ampla e diversificada de suas carteiras, não se concentrando apenas em um determinado setor ou mercado. Além disso, é importante contar com a orientação de profissionais qualificados na hora de avaliar as melhores opções de investimento.

O mercado financeiro é dinâmico e sujeito a diversas influências. Acompanhar notícias e análises é um passo importante para estar atualizado e tomar decisões informadas.

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