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'Se tivesse 25% do dinheiro que acumulei, já seria o bastante', diz fundador da Arezzo

'Se tivesse 25% do dinheiro que acumulei, já seria o bastante', diz fundador da Arezzo

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"Se tivesse 25% do dinheiro que acumulei, já seria o bastante", diz fundador da Arezzo

O empresário Anderson Birman, fundador da Arezzo, compartilha suas memórias e reflexões no livro "A cada passo - Anderson Birman". Ele conta sobre sua jornada desde os tempos de vendedor de ovos até a criação de uma das maiores fabricantes de calçados, bolsas e acessórios da América Latina, com um faturamento anual de mais de R$ 5 bilhões.

Birman revela que, depois de conquistar a riqueza, percebeu que não precisava de tudo aquilo e que 25% do dinheiro já seria suficiente para ele. Ele expõe suas contradições e decepções com o lado B da riqueza, onde o dinheiro passa a ocupar um lugar central nas conversas e faz questionar as verdadeiras intenções das pessoas ao seu redor.

No livro, o empresário também relata os fracassos enfrentados na criação da Arezzo, desde um gerente que fingiu entender de fabricação de sapatos até um sapato com defeito e um representante comercial desonesto. Mas ele mostra o crescimento da empresa ao longo dos anos, culminando em um IPO de R$ 550 milhões em 39 anos e um valor de mercado atual de aproximadamente R$ 7 bilhões.

Birman discute suas mudanças pessoais e espirituais ao se afastar da presidência da empresa em 2013 e do conselho de administração em 2017. Ele reconhece que sua forma de gestão não se encaixa mais nos dias de hoje, mas ressalta a importância de colocar o atendimento ao cliente como objetivo principal de qualquer empresa.

O empresário também relata sua luta contra o Parkinson, doença que foi diagnosticada há cerca de dois anos. Ele expressa a frustração de perder progressivamente suas habilidades de fala e a sensação de que sua mente "dá branco" em momentos de nervosismo. No entanto, ele mantém uma postura positiva e esperançosa, buscando viver uma vida com qualidade mesmo com as limitações impostas pela doença.

Em relação à sucessão na empresa, Birman destaca que seu filho, Alexandre Birman, é a pessoa certa para assumir o comando. Ele valoriza a importância da governança e da organização das contas da empresa, mantendo um papel orientador e contribuindo com sua experiência e visão nas decisões importantes.

No final, o empresário oferece conselhos aos leitores, destacando a importância de confiar na intuição, cuidar da saúde física e mental, e valorizar os relacionamentos com pessoas queridas. Ele encerra o livro enfatizando que os melhores momentos da sua vida foram criar seus filhos e sua empresa, mas que também reconhece ter focado excessivamente na acumulação de dinheiro, sem perceber que isso não traria tanta satisfação com o tempo.

Em resumo, "A cada passo - Anderson Birman" retrata a trajetória de sucesso e as contradições pessoais do fundador da Arezzo, mostrando a importância da auto-reflexão e da busca por uma vida com propósito além da acumulação de riqueza.

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