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“Se a Petrobras tem algum investimento para fazer no Oriente Médio, eu não sei no quê”, diz Lula

“Se a Petrobras tem algum investimento para fazer no Oriente Médio, eu não sei no quê”, diz Lula

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"Se a Petrobras tem algum investimento para fazer no Oriente Médio, eu não sei no quê", diz Lula

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, surpreendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao afirmar a possibilidade de criar uma subsidiária da empresa no Oriente Médio. Em entrevista coletiva, Lula respondeu desconhecer os investimentos da empresa na região e redirecionou a pergunta ao presidente da estatal.

Possibilidade de criação da "Petrobras Arábia"

Prates anunciou na sexta-feira que a Petrobras planeja iniciar um estudo para analisar a viabilidade de abrir uma subsidiária no Oriente Médio, que seria chamada de "Petrobras Arábia". O objetivo dessa iniciativa seria fortalecer os laços comerciais da empresa na região do Golfo Pérsico.

O anúncio da possível criação dessa subsidiária ocorreu após a sinalização de adesão do Brasil à Opep+. Essa entidade é composta por 23 países, entre membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros aliados, como Azerbaijão, Bahrein, Malásia, México e Rússia.

Reação de Lula e perspectivas para a Petrobras

Lula afirmou que não foi informado sobre a criação da Petrobras Arábia e destacou a velocidade e a forma de pensar de Prates, comparando-o à velocidade de um carro de Fórmula 1, enquanto ele próprio funciona em velocidade de um carro Volkswagen. No entanto, o ex-presidente citou a importância da Petrobras continuar prospectando petróleo, já que o combustível fóssil ainda terá relevância por muito tempo na economia mundial.

A declaração de Lula ocorreu após ele ter afirmado no sábado que, mesmo participando da Opep+, o Brasil não terá influência nas decisões do bloco. Segundo Lula, a participação brasileira é importante para incentivar países produtores de petróleo a reduzirem a exploração de combustíveis fósseis. O Ministério de Minas e Energia afirmou que a adesão do Brasil não implicará em cotas de produção para o país.

Antes desse episódio, o plano de investimentos da Petrobras já havia gerado desgaste por não incluir eixos considerados estratégicos pelo governo, como biocombustíveis.

Impactos para o mercado financeiro e investidores individuais

A possibilidade de criação da Petrobras Arábia e a adesão do Brasil à Opep+ podem ter impactos relevantes para o mercado financeiro e para investidores individuais no Brasil. A expansão das atividades da Petrobras no Oriente Médio pode criar novas oportunidades comerciais e fortalecer a atuação da empresa na região, o que poderia refletir em ganhos para os acionistas da Petrobras (PETR3 e PETR4).

Além disso, a participação do Brasil na Opep+ pode gerar maior influência e poder de negociação do país no cenário internacional do petróleo, o que pode impactar as perspectivas de preços e oferta do combustível no mercado interno.

No entanto, é importante destacar que as declarações de Lula e as incertezas em relação aos planos da Petrobras podem gerar volatilidade no mercado financeiro, especialmente no setor de energia e petróleo. Os investidores individuais devem estar atentos às notícias e análises sobre esses acontecimentos, considerando as possíveis oportunidades e riscos envolvidos.

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