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Saiba identificar quando os fundos de previdência privada podem ser vantajosos

Saiba identificar quando os fundos de previdência privada podem ser vantajosos

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A época do ano em que a previdência privada se destaca

A previdência privada é um dos assuntos mais comentados no final do ano no Brasil. Isso se deve ao fato de que muitos brasileiros aproveitam essa modalidade de investimento para fazer aportes e obter benefícios fiscais. Oportunidades como a possibilidade de deduzir até 12% da renda bruta anual tributável no Imposto de Renda (IR) fazem com que diversas pessoas busquem essa opção.

O aumento dos aportes nos meses de novembro e dezembro

De acordo com um levantamento realizado pelo Itaú com seus clientes de previdência privada, os meses de novembro e dezembro concentram cerca de 60% do total de recursos aplicados nessa modalidade ao longo do ano. A isenção de 12% criada pelo governo para estimular a poupança é um fator decisivo para essa concentração de investimentos nessa época do ano.

A indicação de quem deve analisar a modalidade PGBL

Vale ressaltar que o modelo de complemento à previdência privada, conhecido como Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), não é indicado para todos os perfis de investidores. Principalmente para aqueles que não fazem a declaração completa do Imposto de Renda e não conseguem aproveitar o benefício tributário. Além disso, é importante considerar que esses fundos de investimento geralmente possuem custos mais elevados em comparação com outras opções.

Vantagens da previdência privada além dos benefícios fiscais

Além dos benefícios fiscais, a previdência privada oferece outras vantagens interessantes. A possibilidade de poupar de forma automática, com a contribuição mensal via débito automático, é um dos aspectos mais atrativos dessa modalidade. Além disso, a previdência privada é desenhada para coibir resgates antecipados, com alíquotas de Imposto de Renda mais altas e taxas de saída em casos de saques antes da hora.

Outras alternativas de investimento e diversificação do portfólio

Os fundos de previdência privada podem oferecer uma boa diversificação do portfólio, com opções em renda fixa, renda variável e multimercado. Segundo analistas, a escolha do fundo adequado deve levar em consideração o perfil do investidor e o horizonte de investimento. Quanto maior a aceitação ao risco e o prazo de investimento, mais indicado é optar por um fundo com maior risco, visando maximizar os ganhos.

Cuidados na contratação dos fundos de previdência privada

Antes de contratar um fundo de previdência privada, é fundamental avaliar todos os custos envolvidos. Além disso, é importante considerar o histórico e a solidez da gestora/seguradora, a experiência dos gestores do fundo e a estratégia de investimento adotada. A consistência na rentabilidade do fundo e a sua adequação ao perfil de risco do investidor também são pontos essenciais a serem observados.

Renda+ e opções de rentabilidade

O título do Tesouro Nacional chamado Renda+ é uma combinação do título IPCA+ (NTN-B) com previdência privada, lançado em 2023. Embora não ofereça a opção de recebimento vitalício como na previdência privada, todos os títulos do tesouro Renda+ superam uma rentabilidade anual acima de 5,50%, mais a correção da inflação. Esses dados podem auxiliar na comparação de alternativas de investimento.

Em resumo, a previdência privada oferece benefícios fiscais que podem ser vantajosos para muitos brasileiros, especialmente durante os meses de novembro e dezembro. Além disso, é uma modalidade de investimento que permite a diversificação do portfólio e oferece facilidades como a poupança automática. No entanto, é necessário analisar os custos e escolher o fundo mais adequado ao perfil do investidor.

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