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Rodovias pioram e apenas 32,5% da malha está em condição boa ou ótima, diz CNT

Rodovias pioram e apenas 32,5% da malha está em condição boa ou ótima, diz CNT

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Rodovias no Brasil: Apenas 32,5% da malha está em condição boa ou ótima, diz CNT

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Sest/Senat divulgaram os resultados da 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, que avaliou a condição da malha rodoviária no Brasil. O estudo revelou que apenas 32,5% das rodovias do país estão classificadas como ótimas ou boas, enquanto 67,5% são consideradas regulares, ruins ou péssimas. Esse número representa um pequeno aumento em relação ao ano anterior, quando o percentual era de 66%.

A pesquisa abrangeu 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, tanto federais (BRs) quanto estaduais. Foram consideradas três características principais na avaliação do estado geral da malha rodoviária: pavimento, sinalização e geometria da via. Em relação ao pavimento, 30,5% foram classificados como ótimos, 12,7% como bons, 34,2% como regulares, 16,8% como ruins e 5,8% como péssimos. Já a sinalização apresentou resultados semelhantes, com 11,9% de ótimo, 24,7% de bom, 41,2% de regular, 11,9% de ruim e 10,4% de péssimo. Porém, a geometria das vias registrou os piores indicadores, com 14,8% de ótimo, 19,2% de bom, 23,5% de regular, 23,3% de ruim e 17,2% de péssimo.

Esses números preocupantes reforçam a necessidade de investimentos contínuos na reconstrução, restauração e manutenção das rodovias. Segundo a CNT, a previsão de investimentos em infraestrutura sofreu uma redução de 4,5% em relação ao orçamento autorizado para o setor em 2023, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024. Diante disso, a confederação busca aumentar a dotação de recursos por meio de emendas para intervenções prioritárias em 2024, alinhadas com as necessidades do transporte e da logística do país.

A falta de investimentos na infraestrutura rodoviária impacta diretamente os custos operacionais do transporte rodoviário de cargas. Segundo o estudo, o aumento destes custos, em decorrência da má conservação do pavimento das rodovias, foi de 32,7%, levemente abaixo do registrado no ano passado (33,1%). Essa situação gera preocupações em relação à segurança dos usuários e aumenta o risco de acidentes, além de causar custos adicionais ao transporte.

A pesquisa também identificou os principais pontos críticos nas rodovias do país, tais como quedas de barreiras, erosões nas pistas, buracos grandes, pontes caídas e pontes estreitas. Para solucionar esses problemas, a CNT destacou a necessidade de eliminar 2.684 pontos críticos, incluindo 207 quedas de barreiras, cinco pontes caídas, 504 erosões nas pistas, 1.803 unidades de coleta com buracos grandes, 67 pontes estreitas e outros pontos críticos que podem afetar a fluidez do tráfego.

Portanto, é evidente a necessidade de uma maior atenção e investimentos na infraestrutura rodoviária do Brasil. Essas melhorias são fundamentais para garantir a segurança dos usuários, reduzir os custos operacionais do transporte e impulsionar o desenvolvimento econômico do país.

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