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Relator de CPI propõe autorizar a venda de milhas aéreas

Relator de CPI propõe autorizar a venda de milhas aéreas

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Relator de CPI propõe autorizar a venda de milhas aéreas

Um projeto apresentado pela CPI das Pirâmides Financeiras propõe uma mudança significativa no mercado de milhas aéreas no Brasil. A proposta permite que os clientes tenham a opção de vender suas milhas diretamente para as empresas aéreas, desde que sejam milhas emitidas pelas próprias companhias. Além disso, o projeto também prevê a possibilidade de reembolso das milhas compradas diretamente das empresas que administram programas de milhagem.

Posição das principais empresas aéreas

As principais empresas aéreas do país manifestaram sua oposição ao projeto. Elas argumentam que classificar as milhas como ativos digitais prejudicaria seus negócios e criaria um sistema brasileiro divergente do padrão global. Isso poderia colocá-las em desvantagem em relação às concorrentes estrangeiras. No entanto, as empresas concordaram em considerar a recompra das milhas como uma solução para equilibrar a relação entre consumidores e empresas.

Regulamentação do setor

A CPI das Pirâmides Financeiras busca regulamentar o setor após encontrar irregularidades na operação da empresa 123milhas, que prejudicou aproximadamente 700 mil clientes. O projeto propõe que as milhas tenham um prazo mínimo de validade de dois anos e exige que os programas de milhagem forneçam extratos detalhados dos pontos dos clientes.

Reflexos no mercado financeiro e para investidores individuais

Caso o projeto seja aprovado, a venda de milhas diretamente para as empresas aéreas pode trazer benefícios para os consumidores, que terão mais opções para utilizar suas milhas acumuladas. Além disso, a possibilidade de reembolso das milhas compradas diretamente das empresas administradoras de programas de milhagem traz mais segurança para os clientes.

No entanto, é importante destacar que as empresas aéreas estão preocupadas com os impactos dessa mudança no mercado. A classificação das milhas como ativos digitais e a venda direta para as companhias aéreas podem gerar um sistema divergente do padrão global, o que pode prejudicar as empresas nacionais em relação às concorrentes estrangeiras.

Considerações finais

A proposta de autorizar a venda de milhas aéreas apresentada pelo relator da CPI das Pirâmides Financeiras busca equilibrar a relação entre as empresas aéreas e os consumidores. No entanto, a oposição das companhias aéreas e a divergência em relação à classificação das milhas como ativos digitais têm dificultado a aprovação do projeto.

A regulamentação do setor de milhas aéreas é uma medida importante para proteger os consumidores e evitar irregularidades. No entanto, é necessário buscar um consenso entre as empresas e os órgãos reguladores para que as mudanças não prejudiquem o mercado nacional em relação aos competidores internacionais.

O projeto em questão é uma das medidas propostas no relatório final da CPI das Pirâmides Financeiras, que recomenda a aprovação de projetos de lei e o indiciamento de pessoas por suspeita de participação em esquemas de pirâmide financeira. A expectativa é que as propostas aprovadas possam aumentar a arrecadação brasileira em até R$ 1 bilhão por ano.

Fonte: [insira aqui a fonte original]

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