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Relator da LDO descarta limitar bloqueio a R$ 23 bi, e líder do governo defende consulta ao TCU

Relator da LDO descarta limitar bloqueio a R$ 23 bi, e líder do governo defende consulta ao TCU

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Relator da LDO rejeita emenda para limitar bloqueio a R$ 23 bi

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Danilo Forte, anunciou a rejeição da emenda apresentada pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, que buscava limitar o bloqueio de verbas a R$ 23 bilhões. Essa medida buscava dar segurança jurídica à tese do Ministério da Fazenda de que o bloqueio de verbas seria limitado a esse valor.

De acordo com o relator, a emenda apresentada trazia uma fragilidade do ponto de vista jurídico, uma vez que não poderia ser tratada na LDO, que é uma lei hierarquicamente inferior ao novo arcabouço fiscal e à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em seu texto, a regra do bloqueio vai apenas remeter aos dispositivos já previstos nas regras fiscais. Com isso, a decisão de efetuar ou não o bloqueio em caso de frustração de receitas caberá ao Executivo.

Impactos no mercado financeiro e para investidores individuais

Essa decisão do relator da LDO pode ter impactos relevantes no mercado financeiro e para investidores individuais no Brasil. A preocupação inicial era de que o bloqueio de verbas pudesse impactar de forma significativa os investimentos públicos do país, especialmente os relacionados às áreas de saúde e infraestrutura, que costumam ser alvos preferenciais de bloqueios.

Com a rejeição da emenda, o governo terá mais liberdade para realizar o bloqueio de verbas de acordo com suas necessidades e prioridades. Isso pode gerar incertezas quanto aos investimentos públicos e, consequentemente, afetar o desempenho de empresas ligadas a esses setores. Além disso, investidores individuais podem ter que ajustar suas estratégias de investimento para considerar essa possibilidade de bloqueio e seus impactos no mercado.

Opiniões divergentes sobre a rejeição da emenda

Após o anúncio da rejeição da emenda, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, afirmou que o "espírito" da tese do Ministério da Fazenda foi "preservado" pelo relator da LDO. No entanto, o relator reiterou que a emenda foi, sim, rejeitada. Existe uma divergência de interpretação quanto a remeter as regras de contingenciamento para a LRF e o novo arcabouço fiscal, o que pode abrir margem para diferentes entendimentos jurídicos.

A Fazenda faz uma distinção entre duas regras: a que trave o contingenciamento em até 25% das despesas discricionárias e a que disciplina a expansão real do limite de despesas. Essa interpretação enfrenta resistências dentro do próprio governo, sendo que as áreas jurídicas do Planejamento e da Casa Civil são contra.

Possibilidade de consulta formal ao Tribunal de Contas da União

Diante da divergência de interpretações e das resistências internas, o líder do governo sugeriu a possibilidade de fazer uma consulta formal ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema. Essa consulta formal ao TCU pode ser inevitável e serviria para esclarecer as regras de contingenciamento e limites de despesas.

Nesse contexto, é importante ficar atento às próximas decisões relacionadas à LDO e ao bloqueio de verbas, uma vez que essas decisões podem ter impactos significativos na economia brasileira e no mercado financeiro. Investidores individuais devem acompanhar de perto essas discussões e considerar seus possíveis impactos em suas estratégias de investimento.

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