📰 Últimas notícias
Quem recebe Bolsa Família não pagará parcelas do Minha Casa Minha Vida

Quem recebe Bolsa Família não pagará parcelas do Minha Casa Minha Vida

Publicidade

Quem recebe Bolsa Família não pagará parcelas do Minha Casa Minha Vida

O governo anunciou mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, uma iniciativa que visa facilitar o acesso à casa própria para famílias em situação de vulnerabilidade. Agora, quem recebe Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC) não terá mais que pagar as parcelas dos imóveis adquiridos pelo programa. Essa isenção foi oficializada em uma portaria publicada pelo Ministério das Cidades.

Antes, famílias com renda mensal até R$ 2.640, na faixa 1 do programa, pagavam uma pequena porcentagem do valor do imóvel financiado. Agora, para quem está na mesma faixa e recebe Bolsa Família ou BPC, o governo cobrirá todas as parcelas. Essa medida beneficia diretamente as famílias que já são contempladas com esses programas sociais, possibilitando que elas tenham acesso à moradia digna sem a necessidade de arcar com a parcela do financiamento.

Além disso, o governo também realizou outras alterações no programa. O número de parcelas para pagamento contrato foi reduzido de 120 para 60 meses nas unidades do Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU). Já no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), a parte paga pelos beneficiários diminuiu de 4% para 1%. Essas mudanças visam tornar o processo de pagamento mais acessível e menos oneroso para as famílias que se enquadram nas faixas determinadas.

Outra importante alteração diz respeito ao valor máximo da prestação, que foi estabelecido de acordo com a faixa de renda das famílias. Por exemplo, para famílias com renda de até R$ 1.320, a prestação será de 10% da renda ou no mínimo R$ 80,00. Já para famílias com renda de R$ 1.320,01 a R$ 4.400, a prestação será de 15% da renda, menos R$ 66,00. Essa definição de um valor máximo da prestação proporciona mais segurança e previsibilidade para as famílias na hora de arcar com as parcelas mensais.

Em caso de atraso no pagamento, será cobrado um juro de 1% ao mês. A Caixa Econômica Federal, responsável pelos contratos, terá 30 dias para implementar essas mudanças, suspendendo as cobranças para os contratos que se encaixam nas novas regras.

Essas medidas têm um impacto positivo tanto no mercado financeiro quanto para os investidores individuais no Brasil. A redução do número de parcelas e a isenção de pagamento para quem recebe Bolsa Família ou BPC facilitam o acesso à moradia e contribuem para a diminuição do déficit habitacional no país. Além disso, ao estabelecer um valor máximo da prestação de acordo com a faixa de renda, o governo proporciona mais segurança aos investidores interessados em financiar imóveis através do programa.

Dessa forma, as mudanças anunciadas no programa Minha Casa, Minha Vida são uma boa notícia para as famílias em situação de vulnerabilidade e também para o mercado imobiliário. Essas alterações oferecem mais oportunidades de acesso à casa própria e mostram o comprometimento do governo em promover a igualdade de condições no acesso à moradia.

Publicidade
Publicidade
🡡