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Queijos, vinhos e azeites: conheça os produtos brasileiros que estão fazendo bonito e ganhando prêmios internacionais

Queijos, vinhos e azeites: conheça os produtos brasileiros que estão fazendo bonito e ganhando prêmios internacionais

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Queijos, vinhos e azeites: os produtos brasileiros premiados no cenário internacional

No Rio Grande do Sul, um novo tesouro surge nos campos, com uma história milenar: o azeite. Esse produto, utilizado pelos seres humanos há cerca de 8 mil anos, vai muito além do uso alimentar, sendo também utilizado para a produção de remédios, perfumes e até mesmo como combustível para lamparinas.

Os jesuítas brasileiros já plantavam oliveiras no século XVI, mas em 1821, Dom João VI mandou destruir os olivais para evitar a concorrência com Portugal. No entanto, o casal Rosane e Jorge foi um dos pioneiros na produção de azeite extravirgem no Rio Grande do Sul, estado que corresponde a 75% da produção nacional. Após anos de trabalho árduo, eles conquistaram reconhecimento mundial, sendo premiados na competição "Internacional Olive Oil", realizada simultaneamente no Brasil e em Portugal.

Para entender o que caracteriza um bom azeite, existem os especialistas chamados de azeitólogos. Ricardo Abdalla é um desses especialistas e explica as características de um bom azeite. Algumas delas incluem o equilíbrio entre amargor e picância, aroma frutado e notas de ervas frescas.

No interior de São Paulo, onde outrora prosperava o ciclo do café, a pecuária leiteira agora ganha destaque, com a produção de queijos especiais. A antiga fazenda de café pertencente a imigrantes libaneses se transformou em um reduto de 36 tipos de queijos especiais, muitos deles premiados internacionalmente. Um queijo maturado por um ano inteiro foi eleito o melhor no "World Cheese Awards", considerado o Oscar dos queijos. O afinador de queijo, Will Alves da Silva, desempenha um papel fundamental na qualidade final do produto, virando-o diariamente, limpando-o e avaliando se está no ponto ideal.

A família de Paulo Rezende, que morava na capital paulista e acabou se apaixonando por uma mineira, começou a produzir queijo em casa por conta do fechamento de um laticínio. Atualmente, eles produzem cerca de 400 quilos de queijo por dia, incluindo o premiado que pode chegar a custar mais de R$ 2,5 mil por peça.

Além disso, o mercado de vinhos também ganha destaque no Brasil. Um produtor rural de Minas Gerais decidiu investir na plantação de uvas e, com a ajuda da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), obteve um controle rigoroso de qualidade em sua produção. Com isso, o vinho mineiro conquistou reconhecimento internacional e recebeu três medalhas de prata e duas de bronze em importantes premiações, competindo com mais de 15 mil concorrentes.

No Rio Grande do Sul, um grupo de amigas também se tornou empreendedoras de sucesso no ramo do vinho. Inicialmente, elas criaram mil garrafas de espumante com identidade própria, mas hoje já produzem meio milhão. São 23 tipos de vinhos e 9 espumantes, sendo um deles considerado um dos melhores pela revista especializada "Decanter", uma das mais respeitadas do mundo. Em 2023, mais uma medalha dourada foi conquistada por um vinho branco, levando o produto a um patamar ainda mais elevado.

Esses exemplos de queijos, vinhos e azeites premiados internacionalmente destacam-se no mercado brasileiro. Eles mostram que o país possui uma produção de alta qualidade e com potencial para competir a nível global. Para os investidores brasileiros, essa tendência pode representar oportunidades de negócios e investimentos no setor agroindustrial, impulsionando o crescimento econômico do país. Além disso, é importante destacar o orgulho nacional ao ver produtos brasileiros se destacando e sendo reconhecidos em competições internacionais, fortalecendo a imagem e reputação do país no mercado internacional.

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