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Queda em NY e incerteza fiscal empurram Ibovespa para baixo, apesar da alta do petróleo

Queda em NY e incerteza fiscal empurram Ibovespa para baixo, apesar da alta do petróleo

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Queda em NY e incerteza fiscal empurram Ibovespa para baixo, apesar da alta do petróleo

O Ibovespa apresentou uma queda devido a influências externas e incertezas fiscais no país, mesmo com a alta das cotações do petróleo. A valorização de pouco mais de 1,50% no petróleo e os sinais de estímulos à economia chinesa não foram suficientes para impulsionar o índice.

Internamente, persistem as dúvidas em relação à desoneração da folha de pagamentos, o que tem gerado instabilidade na relação entre o governo e o Congresso. De acordo com Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus, há uma cautela fiscal e uma instabilidade que afeta o mercado.

Enquanto isso, os índices futuros de ações norte-americanos e as bolsas europeias também estão em queda. Essa tendência é influenciada por dados conflitantes na Europa e pela expectativa em relação à divulgação do CPI americano, índice de inflação ao consumidor, que será divulgado na quinta-feira.

Os investidores estão aguardando pistas sobre uma possível queda de juros no mundo, principalmente nos Estados Unidos. A divulgação do CPI e do PPI (índice de inflação ao produtor) são eventos relevantes para o mercado, e as variações esperadas indicam uma inflação americana acima da meta estabelecida.

Na Europa, os dados divulgados também foram conflitantes, com a produção industrial da Alemanha apresentando queda e a taxa de desemprego na zona do euro cedendo. No Brasil, a reunião entre líderes do Senado e o presidente Rodrigo Pacheco para discutir a MP da compensação pela desoneração da folha é um ponto de atenção.

No entanto, apesar do recuo dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os juros futuros no Brasil têm avançado. O dólar também tem apresentado alta em relação ao real.

No mercado brasileiro, as ações de grandes bancos tiveram queda, sendo o Bradesco o destaque, após uma recomendação de venda dos papéis feita pelo Goldman Sachs. Enquanto isso, as ações da Petrobrás tiveram uma alta, impulsionadas pela valorização do petróleo, porém com menor intensidade. As ações da Vale, por sua vez, apresentaram queda, acompanhando a baixa do minério de ferro na China.

Em resumo, as influências externas, como a queda em Nova York, aliadas às incertezas fiscais internas, contribuíram para a queda do Ibovespa, mesmo com a alta do petróleo. Os investidores estão aguardando os resultados da divulgação do CPI americano e do PPI, além de acompanhar a reunião sobre a desoneração da folha de pagamentos no Brasil. O mercado está em compasso de espera por eventos relevantes que possam trazer mais segurança e direcionamento para os investidores.

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