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Quanto rendem R$ 1.000 na poupança e em outras opções de renda fixa com a nova Selic?

Quanto rendem R$ 1.000 na poupança e em outras opções de renda fixa com a nova Selic?

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Quanto rendem R$ 1.000 na poupança e em outras opções de renda fixa com a nova Selic?

A queda da Selic, a taxa básica de juros, reduz a rentabilidade da renda fixa, mas especialistas afirmam que esse tipo de investimento ainda é atrativo. Segundo Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank, o mercado precifica uma queda da Selic para 10,42% em um ano e 10% em dois anos.

Considerando a inflação projetada de 3,93% para 2024 e 3,50% para 2025, essas taxas equivalem a um juro real, ou seja, a um ganho de poder de compra de 6,49% e 6,50% para os próximos dois anos, respectivamente. Em comparação, a poupança, que tem uma das menores rentabilidades na renda fixa, terá um ganho líquido acima da inflação de 4%.

A poupança acaba sendo mais atrativa que fundos de investimento com taxas de administração superiores a 2% ao ano, no longo prazo, por ser isenta de Imposto de Renda. Outros produtos de renda fixa isentos de IR também apresentam rentabilidades atrativas, como títulos de crédito privado.

De acordo com as simulações de Haddad, LCI, LCA e debêntures incentivadas com rentabilidade média de 96% do CDI devem ter uma rentabilidade líquida real de 5,86% em um ano. Ou seja, R$ 1.000 se tornariam R$ 1.100 livres de impostos.

Porém, é importante avaliar a qualidade de risco dos emissores desses títulos, pois, quanto maiores as taxas, maior o risco. É necessário estar atento ao prazo de resgate, pois em caso de resgate antecipado, é possível haver perda de dinheiro.

Quanto aos títulos do Tesouro Direto, os prefixados estão com uma rentabilidade bruta menor, de 9,86% para 2026 e 10,45% para 2029. Já os títulos atrelados ao IPCA estão com rentabilidades brutas anuais de 5,41% para 2029, 5,58% para 2035 e 5,70% para 2045, fora a variação da inflação no período.

Segundo André Alírio, analista da Nova Futura Investimentos, CRIs e CRAs, com boa avaliação de risco, também são uma boa alternativa para compor a carteira de investimentos. Com o cenário de queda de juros, é possível considerar a compra de ativos com taxas de juros mais altas, mas é importante sempre respeitar o perfil de investidor.

Em resumo, mesmo com a queda da Selic, a renda fixa continua sendo uma opção atrativa para investidores brasileiros. A poupança e outros produtos isentos de IR ainda apresentam rentabilidades acima da inflação. Os investidores devem avaliar a qualidade de risco dos emissores e estar atentos aos prazos de resgate. CRIs, CRAs e títulos do Tesouro Direto são outras alternativas a serem consideradas, respeitando sempre o perfil de investimento de cada pessoa.

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