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Proposta do Orçamento de 2024 deixa de fora correção da tabela do Imposto de Renda

Proposta do Orçamento de 2024 deixa de fora correção da tabela do Imposto de Renda

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Aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda beneficia contribuintes de menor renda

No cenário econômico atual, uma notícia muito aguardada pelos contribuintes brasileiros finalmente foi divulgada: a correção da tabela do Imposto de Renda. Essa medida, que não ocorria desde 2015, traz algumas mudanças significativas, especialmente para aqueles com menor renda.

Uma das principais alterações é o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda. Agora, quem ganha até R$ 2.640 por mês, o equivalente a dois salários mínimos, está isento do pagamento do IR. Essa mudança é extremamente positiva para os indivíduos de menor renda, pois alivia a carga tributária sobre eles.

No entanto, vale ressaltar que as demais faixas da tabela do Imposto de Renda não foram modificadas. Isso significa que a tributação ainda incide sobre os valores que ultrapassam as faixas isentas ou de tributação reduzida. Portanto, essa atualização beneficia principalmente aqueles que se encontram nas faixas de renda mais baixas.

É importante destacar que essa correção da tabela do Imposto de Renda foi uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua campanha ao Planalto em 2022. Ele defendeu a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil. Embora essa medida não tenha sido totalmente implementada, o aumento da faixa de isenção é um passo inicial nessa direção.

No entanto, é válido considerar os impactos que essa mudança pode trazer para a distribuição de renda no país. A área técnica do Tesouro Nacional avaliou que ampliar a faixa de isenção do IR favoreceria os contribuintes de maior renda. Isso ocorre porque eles passariam a pagar menos imposto de renda, o que poderia afetar negativamente o financiamento de programas sociais e o custeio da máquina pública.

O Ministério da Fazenda, em 2018, divulgou um estudo indicando que a correção da faixa de isenção do IR implicaria em um custo de R$ 28 bilhões a R$ 73 bilhões por ano, dependendo do formato adotado. Além disso, a pasta afirmou que a maior parte dessa renúncia fiscal beneficiaria os declarantes mais ricos da população brasileira.

Portanto, embora a correção da tabela do Imposto de Renda traga alívio para os contribuintes de menor renda, é necessário avaliar os possíveis impactos no sistema de distribuição de renda do país. Medidas progressivas, como a revisão das isenções do IRPF, podem contribuir para um sistema mais equitativo. No entanto, é preciso ter cautela para evitar que essas mudanças acabem beneficiando ainda mais as parcelas mais ricas da população.

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