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Produção industrial no Brasil sobe 0,1% em outubro, diz IBGE, abaixo do esperado

Produção industrial no Brasil sobe 0,1% em outubro, diz IBGE, abaixo do esperado

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Produção industrial no Brasil sobe 0,1% em outubro, diz IBGE, abaixo do esperado

A produção industrial brasileira registrou um aumento de 0,1% no mês de outubro em comparação com o mês anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do crescimento, o resultado ficou abaixo das expectativas dos economistas, que previam um aumento de 0,3% neste período.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial teve um aumento de 1,2%. No entanto, ao longo do ano, o setor tem apresentado resultados intercalados entre positivos e negativos, mantendo-se próximo da estabilidade, com exceção do mês de março, quando houve um crescimento de 1,1%.

Segundo o IBGE, a produção industrial ainda está 1,6% abaixo do patamar pré-pandemia, que foi registrado em fevereiro de 2020, e 18,1% abaixo do ponto mais elevado da série histórica, alcançado em maio de 2011. Esses números evidenciam os desafios enfrentados pelo setor, tanto externos como internos.

No cenário externo, a produção industrial brasileira sofre com um crescimento global mais fraco e problemas na China. Já no cenário interno, a indústria enfrenta ações desafiadoras, como os juros elevados e o alto comprometimento da renda das famílias, o que impacta principalmente o consumo de bens de maior valor agregado.

Mesmo com o ciclo de afrouxamento monetário e a redução da taxa básica de juros Selic, que passou de 13,75% para 12,25%, analistas acreditam que a indústria continuará apresentando resultados fracos até o final do ano, se mantendo estável no mesmo patamar.

Em outubro, das 25 atividades investigadas pelo IBGE, 14 apresentaram crescimento na produção. O destaque ficou para o setor de produtos alimentícios, que teve um aumento de 1,6%. Também tiveram ganhos significativos os segmentos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,7%) e máquinas e equipamentos (2,4%).

Por outro lado, os produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%) e as indústrias extrativas (-1,1%) tiveram os principais impactos negativos no resultado da produção industrial em outubro.

Em relação às categorias econômicas, apenas a produção de bens intermediários teve um resultado positivo em outubro, com um crescimento de 0,9%. Tanto a fabricação de bens de capital quanto a de bens de consumo apresentaram uma queda de 1,1% em comparação com o mês anterior.

Esses dados demonstram a falta de dinamismo da indústria brasileira, que enfrenta desafios tanto externos como internos. Os impactos negativos na produção industrial podem afetar o mercado financeiro e os investidores individuais, pois refletem a falta de crescimento econômico e a recuperação lenta da indústria. É importante que os investidores levem em consideração essas informações na hora de tomar suas decisões financeiras.

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