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Presenteísmo nas organizações: uma análise dos impactos e custos

Presenteísmo nas organizações: uma análise dos impactos e custos

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Presenteísmo nas organizações: uma análise dos impactos e custos

O presenteísmo, definido como a presença física do trabalhador no local de trabalho, mas com um nível reduzido de produtividade devido a questões de saúde, tem sido um tema de interesse crescente na literatura organizacional. Esse fenômeno impacta negativamente tanto os trabalhadores quanto as organizações, e possui custos significativos que são desafiadores de quantificar.

Segundo estudos anteriores, como o realizado pela Bank One nos Estados Unidos em 2000, os custos diretos relacionados à saúde dos trabalhadores representavam apenas 24% do total. Por outro lado, os custos indiretos, como incapacidades por doença, absentismo e principalmente presenteísmo, representavam 63% dos custos. Isso destaca a importância de considerar não apenas os custos imediatos de saúde, mas também as implicações a longo prazo do presenteísmo.

Enquanto o absenteísmo é mais visível e fácil de medir, o presenteísmo apresenta desafios adicionais de quantificação, já que as manifestações podem passar despercebidas. Muitas vezes, os trabalhadores estão fisicamente presentes, mas sua eficácia e contribuição real podem ser comprometidas devido a problemas de saúde. Investir na saúde dos trabalhadores pode reduzir significativamente a incidência de presenteísmo, por meio da implementação de cuidados médicos preventivos, rastreamentos, tratamentos e programas educacionais.

No contexto do mercado financeiro e de investimentos no Brasil, o presenteísmo nas organizações tem um impacto direto na produtividade e performance das empresas. A redução da eficácia dos colaboradores devido a problemas de saúde afeta diretamente os resultados financeiros e operacionais. Além disso, o presenteísmo também pode afetar o moral dos funcionários, comprometendo a cultura organizacional e a motivação para alcançar metas e resultados.

Para os investidores individuais, o presenteísmo pode ter implicações nos resultados financeiros das empresas em que investem. Empresas com altos índices de presenteísmo podem apresentar uma menor rentabilidade e potencial de crescimento, o que pode impactar diretamente o valor das ações e o retorno dos investimentos.

Portanto, é fundamental para as organizações e investidores brasileiros compreenderem os custos associados ao presenteísmo e a importância de investir na saúde dos trabalhadores como uma medida estratégica. A implementação de estratégias preventivas, cuidados médicos proativos e promoção de ambientes de trabalho saudáveis não só reduz os custos associados ao presenteísmo, mas também contribui para um desempenho organizacional sustentável.

Ao reconhecer a relevância da saúde dos colaboradores, as organizações podem criar um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e sustentável. Isso tem um impacto positivo no mercado financeiro, aumentando a competitividade das empresas e proporcionando um maior potencial de retorno para os investidores. Portanto, é essencial que a gestão de recursos humanos adote uma abordagem proativa para lidar com o presenteísmo e promover a saúde dos trabalhadores como uma prioridade estratégica.

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