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Preço do azeite pode variar 94% em supermercados

Preço do azeite pode variar 94% em supermercados

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Preço do azeite pode variar 94% em supermercados

Uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revelou que o preço do azeite de oliva extravirgem pode variar até 94% no Brasil. O estudo encontrou produtos da mesma marca e com a mesma quantidade (500 ml) sendo vendidos por valores que variam de R$ 27,29 a R$ 52,99. Essa grande diferença de preços pode ser explicada por diversos fatores, como a região onde o produto é vendido e as promoções feitas pelos supermercados.

A pesquisa da Abras também ressaltou a importância dos consumidores compararem os preços antes de realizar suas compras. Essa prática se torna ainda mais relevante diante do aumento de 30% no preço do azeite nos últimos 12 meses, sendo que apenas em outubro houve um aumento de 5% no valor do produto.

Escalada de preço do azeite

O azeite de oliva extravirgem está mais caro não só no Brasil, mas em todo o mundo, devido à escassez causada por condições climáticas desfavoráveis. Os principais produtores enfrentam uma das piores safras da última década devido à falta de chuvas. Além disso, as projeções para a próxima safra também são ruins, o que indica que a situação ainda pode piorar.

No Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está realizando uma força-tarefa para combater a falsificação de azeites. Recentemente, foram apreendidas mais de 5 toneladas de produtos adulterados em São Paulo, além de 16.380 litros de azeite importado considerados impróprios para consumo.

Impacto no bolso do brasileiro

O azeite de oliva não é o único produto que está pesando no bolso dos brasileiros. Segundo a Abras, a seleção de 35 produtos analisados teve um aumento de 0,10% em outubro. Esse aumento se deve a fatores climáticos que afetaram os preços dos alimentos, especialmente os hortifrútis, além do aumento dos combustíveis.

Entre os produtos que tiveram maior aumento de preço em outubro estão a batata (+11,23%), cebola (+8,46%), arroz (+2,99%), carne bovina (corte traseiro) (+1,94%) e açúcar refinado (+1,88%). Por outro lado, o leite longa vida e o feijão tiveram uma queda de preços em relação ao mês anterior, com -5,48% e -4,67% respectivamente.

Apesar do aumento dos preços, o consumo continua em crescimento, porém com menos vigor do que no final do ano passado, quando algumas famílias recebiam o Auxílio Emergencial. De acordo com o vice-presidente da Abras, Márcio Milan, as vendas tiveram um aumento de 2,89% em relação a setembro e de 0,61% em comparação a outubro de 2020. A expectativa é que as vendas mantenham esse ritmo durante novembro e dezembro, impulsionadas pelas festas de final de ano, pagamento do 13º salário e promoções do segundo semestre.

Portanto, diante dessa variação de preços do azeite e do aumento no preço dos alimentos em geral, é fundamental que os consumidores estejam atentos e realizem pesquisas antes de comprar seus produtos, visando encontrar as melhores ofertas e economizar.

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