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Preço de alimentos e bebidas cai pelo 5º mês seguido, mas ainda está acima do que era há 1 ano

Preço de alimentos e bebidas cai pelo 5º mês seguido, mas ainda está acima do que era há 1 ano

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Preço de alimentos e bebidas cai pelo 5º mês seguido, mas ainda está acima do que era há 1 ano

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o grupo de alimentos e bebidas registrou queda de 0,31% em outubro em comparação a setembro. Essa é a sequência mais longa de quedas nos preços de alimentos em seis anos. No entanto, segundo especialistas, os brasileiros continuam pagando mais caro para se alimentar.

Embora a deflação seja menos intensa do que a registrada em meses anteriores, a expectativa é que o grupo de alimentos e bebidas continue apresentando recuo de preços nos próximos meses. A previsão é que, até o final do ano, o indicador acumule uma queda de 3%. No entanto, mesmo com essa tendência de queda, os economistas alertam que o consumidor ainda não deve sentir um alívio no bolso.

Uma análise do indicador acumulado em 12 meses mostra que, em outubro, a variação de preços ficou em 0,69%. Isso significa que, na média, os alimentos ainda estão mais caros do que há um ano. Além disso, a expectativa é que a deflação nos alimentos seja cada vez menos intensa nos próximos meses.

É importante ressaltar que a queda de preços dos alimentos de forma isolada não necessariamente aumenta o poder de compra do consumidor. Segundo os economistas, quando a alimentação fica mais barata, isso abre espaço para acomodar outras despesas no orçamento doméstico. Para as famílias de baixa renda, no entanto, essa situação reflete na compra de mais comida, principalmente para aquelas em situação de extrema pobreza.

Os dados do IPCA-15 também mostram que o reajuste de preços da alimentação no domicílio acompanha o movimento do grupo de alimentos e bebidas como um todo. A alimentação no domicílio registrou a 5ª deflação seguida em outubro, porém a diferença em relação ao grupo geral dos alimentos está no indicador acumulado em 12 meses, que apresenta queda de 1,05%.

Já a alimentação fora do domicílio teve uma leve desaceleração em outubro, com uma deflação de 0,52%. No entanto, o indicador acumulado em 12 meses ainda mostra um aumento de preços, registrando uma alta de 5,36%. Apesar disso, essa alta vem perdendo fôlego nos últimos meses.

Em resumo, os preços dos alimentos e bebidas apresentaram queda pelo 5º mês consecutivo, mas ainda estão acima do que eram há um ano. Embora essa tendência de queda possa beneficiar as famílias de menor renda, é importante destacar que a redução de preços não é suficiente para proporcionar um alívio imediato no orçamento dos consumidores. É necessário acompanhar os próximos meses para observar a evolução desses preços e analisar os impactos no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil.

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