📰 Últimas notícias
Polícia investiga golpe da renda extra, que oferece dinheiro em troca de curtidas nas redes sociais

Polícia investiga golpe da renda extra, que oferece dinheiro em troca de curtidas nas redes sociais

Publicidade

Polícia investiga golpe da renda extra, que oferece dinheiro em troca de curtidas nas redes sociais

A Polícia Civil está investigando um novo tipo de golpe que tem se espalhado nas redes sociais e causado prejuízos financeiros para pessoas desavisadas. Chamado de "golpe da renda extra", criminosos oferecem dinheiro para quem aceitar seguir, comentar e curtir perfis de desconhecidos.

Recentemente, uma mulher em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, registrou uma queixa na delegacia após ter sido vítima desse golpe. Segundo seu depoimento, ela recebeu uma mensagem de uma mulher que se identificou como assistente de recursos humanos de uma empresa que prestava o serviço de avaliação e curtidas.

A proposta era de um trabalho online, com a remuneração podendo chegar a R$ 1.448. Animada com a possibilidade de ganhar dinheiro extra, a vítima aceitou a proposta e recebeu instruções para cumprir várias etapas, como assistir a filmes e aumentar o engajamento de páginas nas redes sociais através de curtidas, comentários e compartilhamentos de conteúdos.

Inicialmente, a vítima recebeu R$ 500 pelo trabalho realizado, mas nas etapas seguintes foi orientada a aplicar valores em um site de criptomoedas para continuar recebendo e com a promessa de que o dinheiro voltaria com juros. No entanto, após quatro investimentos sem retorno, a vítima percebeu que havia caído em um golpe, pois os valores depositados foram bloqueados.

O golpe da renda extra é considerado estelionato e está previsto no artigo 171 do Código Penal, podendo resultar em uma pena de um a três anos de reclusão. Essa prática também é conhecida como "golpe das pequenas tarefas" e tem sido cada vez mais utilizada para enganar pessoas nas redes sociais.

Os golpistas se aproveitam das empresas especializadas que vendem pacotes de "engajamento" nas redes sociais, possibilitando a compra de milhares de seguidores instantaneamente, além de combos com curtidas, comentários e visualizações em vídeos. Por outro lado, existem sites que pagam valores mínimos, que vão de R$ 0,001 a R$ 0,05, para os trabalhadores executarem cada interação, também conhecida como tarefa.

Esse tipo de comportamento artificial vai contra os termos de uso de redes sociais como Facebook, Instagram e YouTube. Quando identificados, os perfis geralmente são suspensos ou bloqueados, impedindo que os colaboradores recebam os ganhos acumulados. No entanto, no Brasil, não há uma lei específica que proíba a venda de impulsionamento nos moldes das fazendas de clique.

É importante que as pessoas estejam atentas a esse tipo de golpe, evitando aceitar propostas de trabalho que envolvam atividades suspeitas nas redes sociais. Além disso, é fundamental denunciar qualquer situação irregular às autoridades competentes, para que esses criminosos possam ser identificados e punidos.

Portanto, é necessário ter cuidado ao navegar na internet e em redes sociais, verificando sempre a veracidade das propostas e evitando compartilhar informações pessoais com desconhecidos. A conscientização e a denúncia são essenciais para combater esses golpes e proteger a segurança financeira dos indivíduos.

Publicidade
Publicidade
🡡