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Petrobras (PETR4): Bacia de Pelotas pode ser uma importante forma de diversificação e redução de riscos, apontam analistas

Petrobras (PETR4): Bacia de Pelotas pode ser uma importante forma de diversificação e redução de riscos, apontam analistas

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Petrobras (PETR4): Bacia de Pelotas pode ser uma importante forma de diversificação e redução de riscos, apontam analistas

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizou na última quarta-feira (14) o seu 4º Ciclo de Oferta Permanente de Concessões. Nesse leilão, foram oferecidos 602 blocos em nove bacias diferentes, sendo que apenas 192 receberam propostas. Do total de blocos com propostas, 144 eram em terra e 48 no mar, totalizando um bônus de assinatura de aproximadamente US$ 85,7 milhões, equivalente a R$ 421,7 milhões.

Dentre todas as bacias, a de Pelotas se destacou, concentrando cerca de 70% do total do bônus de assinatura. Empresas como Petrobras, Shell, CNOOC, Chevron, Equinor e Karoon foram as principais vencedoras de blocos no mar. Já as empresas 3R Petroleum, PetroRecôncavo e Eneva foram as principais vencedoras de blocos em terra.

O retorno da Petrobras à Bacia de Pelotas foi destacado pelo Morgan Stanley, que apontou a aquisição de 29 blocos pela estatal em dois consórcios diferentes. O bônus de assinatura alcançou cerca de US$ 23,6 milhões, que deverá ser pago em abril de 2024. A Petrobras venceu todos os lances da Chevron em 11 oportunidades.

Embora não tenha sido um leilão altamente competitivo, o interesse demonstrado na Bacia de Pelotas pode representar uma nova fronteira de investimentos exploratórios no Brasil, de acordo com o Morgan Stanley. O banco ressalta que ainda é cedo para avaliar o potencial da região, especialmente após a devolução de blocos pela Petrobras nos últimos anos. No entanto, a dominância da empresa durante o leilão pode representar uma visão mais positiva da bacia e ser uma importante forma de diversificar o seu portfólio exploratório e reduzir os riscos relacionados à possibilidade de questões de licenciamento ambiental na Bacia do Foz do Amazonas.

O Bradesco BBI também avalia a participação da Petrobras na Bacia de Pelotas de forma positiva, uma vez que a empresa está "unida" à pré-Pangea da bacia da Namíbia, que tem feito várias descobertas importantes recentemente, anunciadas pela Shell e TTE.

Com isso, a participação da Petrobras na Bacia de Pelotas pode ser vista como uma importante forma de diversificação e redução de riscos para a empresa, com potencial para trazer benefícios tanto para a estatal quanto para o mercado financeiro. Os próximos passos e resultados dessa exploração serão acompanhados de perto pelos investidores brasileiros interessados no setor de petróleo e gás.

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