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Pedidos de crédito ao BNDES cresceram 94% no ano, diz Mercadante

Pedidos de crédito ao BNDES cresceram 94% no ano, diz Mercadante

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Pedidos de crédito ao BNDES cresceram 94% no ano, diz Mercadante

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, divulgou que os pedidos de financiamento ao banco tiveram um aumento de 94% nos primeiros onze meses deste ano. Essa informação foi apresentada durante a assinatura de um contrato de empréstimo entre o BNDES e o NDB (Novo Banco de Desenvolvimento) para projetos sustentáveis e de combate às emissões de gases do efeito estufa.

Aumento na demanda por projetos de infraestrutura

Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que o Tesouro Nacional deve utilizar parte dos recursos guardados para fomentar o crescimento da economia, afirmando que o BNDES não pode "ficar comendo pão seco sem mortadela". Mercadante destacou que houve um avanço significativo na demanda por projetos de infraestrutura, com um aumento de 134%, impulsionado pelas obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A carteira de financiamentos nesse setor está caminhando para atingir o valor de R$ 52 bilhões.

Crescimento na aprovação de empréstimos

O valor dos empréstimos aprovados nos primeiros onze meses de 2023 também registrou um crescimento de 36%, segundo o presidente do banco. Ele ressaltou que esse aumento só foi possível graças à parceria com o Ministério da Fazenda. No entanto, Mercadante não divulgou os valores exatos dos pedidos e aprovações de financiamentos. Em setembro deste ano, o banco tinha quase R$ 200 bilhões em consultas e R$ 94 bilhões em aprovações, de acordo com o último balanço divulgado.

Agradecimento ao TCU e necessidade de agilidade

O presidente do BNDES também agradeceu ao Tribunal de Contas da União (TCU), que autorizou o banco a rever o cronograma de devolução de repasses irregulares feitos pelo Tesouro Nacional em gestões anteriores do PT. Com o aval do Ministério da Fazenda, a instituição propôs o parcelamento de R$ 22,6 bilhões remanescentes em oito prestações anuais, a serem pagas entre 2023 e 2030. Essa flexibilização é considerada imprescindível para que o BNDES possa continuar realizando os desembolsos.

Lula cobrou do banco mais agilidade na liberação dos empréstimos e questionou as exigências feitas pela instituição para aprovar os financiamentos. Ele afirmou que o BNDES não empresta dinheiro para aqueles que não possuem recursos, pois as exigências são tão grandes que acabam fazendo com que os interessados desistam. O presidente ressaltou a importância do BNDES para o crescimento do país e mencionou a possibilidade de conversar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caso o banco enfrente dificuldades financeiras.

Com um aumento expressivo nos pedidos de crédito e nas aprovações de empréstimos, o BNDES desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da economia brasileira. A demanda por projetos de infraestrutura, impulsionada pelo Novo PAC, tem sido um dos principais fatores por trás desse crescimento. No entanto, é necessário que o banco agilize os processos de liberação de empréstimos e revise as exigências feitas aos interessados. Com a parceria com o Ministério da Fazenda e o apoio do TCU, o BNDES tem buscado formas de flexibilizar a devolução de repasses irregulares, garantindo assim a continuidade dos desembolsos e contribuindo para o crescimento econômico do país.

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