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Pague Menos (PGMN3): ação sobe 5% após troca de CEO; analistas veem profissionalização da gestão

Pague Menos (PGMN3): ação sobe 5% após troca de CEO; analistas veem profissionalização da gestão

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Pague Menos (PGMN3): ação sobe 5% após troca de CEO; analistas veem profissionalização da gestão

Na última segunda-feira (4), a Pague Menos (PGMN3) aprovou o início do processo de transição para a posição de diretor presidente da companhia. O escolhido para ocupar o cargo foi Jonas Marques, que sucederá Mário Queirós após 8 anos na posição. O processo de transição terá início em 4 de janeiro de 2024 e será concluído em 4 de abril de 2024.

Segundo a equipe de research do Bradesco BBI, a mudança na liderança da Pague Menos é vista como positiva, uma vez que conclui a profissionalização da empresa, iniciada antes de seu IPO em 2021. O mercado reagiu bem à notícia, e os ativos da empresa tiveram uma valorização de 5,07%, alcançando o valor de R$ 3,52 às 17h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (5).

De acordo com o BBI, Jonas Marques foi selecionado como o mais adequado para liderar um novo ciclo de maior foco na rentabilidade e no cliente. Além disso, ele possui amplo conhecimento sobre o setor farmacêutico e contará com o apoio do atual CEO como membro do Conselho.

O JPMorgan, por sua vez, comenta que a mudança na gestão da Pague Menos não surpreende devido às tendências operacionais ruins, alta alavancagem financeira e a desafiadora reestruturação das operações da Extrafarma. Esses fatores têm limitado os planos de crescimento e expansão da empresa. Apesar da profissionalização da gestão e da adição de um executivo experiente à equipe, o JPMorgan acredita que o impacto negativo das incertezas sobre a mudança de gestão deve ser considerado no atual ambiente de mercado. Por essa razão, o JPMorgan manteve uma classificação neutra para as ações da Pague Menos.

Em relação à avaliação da empresa, o P/L (Preço/Lucro) para 2024 está em 22 vezes. O Bradesco BBI também manteve uma recomendação neutra, levando em consideração a avaliação, a alta alavancagem financeira da empresa e o risco de execução relacionado à expansão da margem Ebitda.

Em suma, a troca de CEO na Pague Menos trouxe uma reação positiva das ações no mercado. A mudança é vista como parte do processo de profissionalização da empresa, que busca focar na rentabilidade e no cliente. No entanto, algumas incertezas e desafios operacionais ainda limitam o potencial de crescimento da empresa, o que levou à manutenção de uma classificação neutra pelos analistas do JPMorgan e do Bradesco BBI. Os investidores devem acompanhar de perto os próximos passos da Pague Menos e a execução das estratégias sob o comando do novo CEO.

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