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O que as empresas de Energia, como a Enel, terão de fazer para reduzir danos aos clientes nos temporais?

O que as empresas de Energia, como a Enel, terão de fazer para reduzir danos aos clientes nos temporais?

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O que as empresas de Energia, como a Enel, terão de fazer para reduzir danos aos clientes nos temporais?

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou uma série de medidas para enfrentar os eventos climáticos severos que estão previstos para o verão, mas que já estão causando danos às redes de distribuição de energia em diferentes regiões do país, principalmente na primavera.

Uma das primeiras ações é o aprimoramento das ferramentas de detecção de eventos extremos, através do cruzamento de bases de dados e alertas meteorológicos. Isso inclui sistemas de previsão das próprias distribuidoras, alertas emitidos pelas Defesas Civis estaduais e municipais, além de institutos e consultorias especializadas em meteorologia, para determinar a gravidade dos eventos climáticos esperados.

Com isso, a agência busca estabelecer um canal de comunicação direta com prefeituras, governos estaduais e suas respectivas Defesas Civis, para coordenar as medidas necessárias para minimizar os impactos dos eventos climáticos, acompanhar e comunicar seus efeitos, e coordenar os esforços para restabelecer o serviço de energia elétrica.

Outra medida importante é o manejo vegetal. As distribuidoras deverão coordenar ações com os órgãos públicos responsáveis para a correta gestão da arborização e manejo vegetal em áreas com maior potencial de dano à distribuição de energia durante eventos climáticos severos.

Além disso, as distribuidoras deverão atualizar seus planos de contingência para se adaptarem à gravidade dos eventos climáticos esperados no início do período úmido. Esses planos devem definir estratégias de previsão, preparação e atuação diante desses eventos.

A Enel, uma das principais empresas de energia do país, informou que está intensificando suas ações para enfrentar eventos climáticos severos. Após a tempestade de 3 de novembro, que deixou 2,1 milhões de consumidores sem energia em São Paulo, a empresa reforçou as equipes técnicas de prontidão para restabelecer o serviço nos 24 municípios atendidos por ela.

Para garantir agilidade nas ocorrências, a Enel mantém cerca de 1,2 mil equipes, com aproximadamente três mil pessoas disponíveis para atender as demandas. Além disso, a empresa recomenda que os consumidores baixem o aplicativo da empresa e se cadastrem para comunicar interrupção de energia, oferecendo também a opção de registrar falta de luz pelo site.

A distribuidora também disponibilizou um canal via SMS como alerta sobre a aproximação de fortes chuvas, possibilitando que os consumidores registrem falta de luz por mensagem, através de um link direto no site. Essas medidas têm o objetivo de evitar problemas causados pelo alto volume de chamadas no call center da empresa e oferecer várias opções para que o consumidor possa registrar os eventos climáticos, como previsto pela Aneel.

A Enel ressaltou que parte dos clientes afetados pelo apagão de novembro terá isenção da cobrança por três meses. Essa isenção será concedida aos clientes de baixa renda cadastrados no benefício da tarifa social de energia elétrica que ficaram mais de 48 horas sem energia, assim como aos consumidores que dependem de equipamentos elétricos para sobreviver, chamados de eletrodependentes, que também foram previamente cadastrados na distribuidora. A isenção já será aplicada nas contas de dezembro.

Essas ações das empresas de energia visam minimizar os danos causados pelos eventos climáticos severos aos consumidores, garantindo um atendimento mais ágil e eficiente durante os períodos de tempestades. É importante que as distribuidoras atualizem seus planos de contingência e se adaptem à gravidade dos eventos cada vez mais frequentes no país, buscando estratégias para prevenir os problemas causados pelas interrupções no fornecimento de energia elétrica.

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