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Nos últimos 20 anos, Tresaury de 10 anos americana perde da renda fixa brasileira

Nos últimos 20 anos, Tresaury de 10 anos americana perde da renda fixa brasileira

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Nos últimos 20 anos, Tresaury de 10 anos americana perde da renda fixa brasileira

O termo diversificação tem sido cada vez mais utilizado de forma indiscriminada como justificativa para investimentos que, muitas vezes, não parecem ser razoáveis. É importante destacar que a diversificação é fundamental, mas é necessário levar em consideração a perspectiva de retorno, risco e a composição da carteira de investimentos para que ela faça sentido.

A popularização dos investimentos internacionais é um benefício significativo para os investidores brasileiros. Atualmente, qualquer indivíduo, mesmo com recursos limitados, como R$ 500,00, já pode abrir uma conta em uma corretora internacional e ter acesso a uma ampla variedade de produtos financeiros em todo o mundo. Essa facilidade é incrível. No entanto, é preciso ter cuidado para não agir como uma criança em uma sala cheia de brinquedos, querendo adquirir tudo o que não teve acesso antes.

Essa popularização dos investimentos internacionais também traz consigo alguns riscos de fazer escolhas erradas. Muitos investidores agora têm a oportunidade de investir em títulos públicos federais americanos, mas acham que precisam aplicar neles para "diversificar". No entanto, na maioria dos casos, esses investidores não estão diversificando de fato, mas, na verdade, estão aumentando o risco de suas carteiras.

É importante ressaltar que a grande maioria dos investidores brasileiros concentra seus investimentos em renda fixa. Para esses investidores, a aplicação em títulos públicos americanos tem se mostrado um péssimo negócio quando levamos em consideração os últimos 20 anos ou qualquer outro período passado. Além disso, é importante mencionar o risco maior associado a esses investimentos.

Ao compararmos o retorno dos principais índices de renda fixa brasileiros com o retorno do Treasury de 7 a 10 anos americano, representado pelo ETF IEF, podemos observar que o retorno ao longo dos últimos 2, 3, 5, 10, 15 e 20 anos é inferior ao obtido com as aplicações em renda fixa brasileira. É importante destacar que o retorno dos títulos de renda fixa americanos foi considerado considerando também o efeito do câmbio, ou seja, a valorização do dólar no período.

Dessa forma, os títulos de 10 anos não superam nenhum índice de renda fixa brasileiro em nenhum dos períodos analisados. Alguns podem argumentar que "agora é diferente", mas essa frase costuma ser uma desculpa para o que não é justificado. Talvez possamos explicar que a taxa dos títulos americanos está alta atualmente, o que é verdade. No entanto, é importante destacar que as taxas de juros no Brasil também estão em níveis elevados.

Portanto, é fundamental ter cuidado para não cair na armadilha da justificativa da diversificação. É possível que, ao investir em títulos americanos, esteja-se apenas obtendo um retorno inferior e aumentando o risco.

Lembre-se sempre de buscar informações confiáveis e analisar cuidadosamente os investimentos antes de tomar qualquer decisão.

Sobre o autor: Eu sou {author}, sócio fundador da {empresa}. Fale direto comigo no {contato}. Siga e curta o {blog} nas redes sociais. Acompanhe as lições de investimentos no {site}.

Fonte: [Nome do autor](link do artigo)

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