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Nicarágua e China assinam TLC em cerimônia virtual

Nicarágua e China assinam TLC em cerimônia virtual

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Nicarágua e China assinam Tratado de Livre Comércio (TLC)

Na quarta-feira (30), Nicarágua e China anunciaram a assinatura de um Tratado de Livre Comércio (TLC) durante uma cerimônia virtual. O acordo tem como objetivo aumentar o volume de negócios entre os países, que estabeleceram relações diplomáticas no ano passado.

Segundo o governo nicaraguense, o TLC permitirá um maior intercâmbio comercial e econômico entre as nações. A assinatura do acordo representa um marco importante nas relações econômicas e comerciais bilaterais entre China e Nicarágua.

No entanto, os detalhes sobre o teor do TLC e os produtos incluídos no tratado ainda não foram divulgados pelos governos. A cerimônia de assinatura contou com a presença do ministro chinês do Comércio e do conselheiro da presidência nicaraguense para investimentos, comércio e cooperação internacional.

Para a Nicarágua, a assinatura do TLC representa a abertura de portas para um enorme mercado chinês. O país pretende estabelecer vínculos com as empresas e empresários chineses, gerando investimentos, empregos e transferência de tecnologia.

As negociações comerciais entre Nicarágua e China começaram no ano passado, pouco depois do anúncio do Acordo de Colheita Antecipada, considerado um passo prévio para o TLC. Esse acordo, que já está em vigor desde maio, permite que alguns produtos transitem entre os dois países sem a cobrança de tarifas.

Vale ressaltar que a Nicarágua restabeleceu suas relações diplomáticas com a China em 2021, após cortar os laços com Taiwan. Desde então, os dois países têm assinado memorandos de entendimento para promover os investimentos chineses na América Central.

A China considera Taiwan parte de seu território e busca recuperá-lo, inclusive com o uso da força se necessário. Nos últimos anos, as autoridades chinesas têm aumentado a pressão diplomática contra Taiwan, privando a ilha de quase todos os seus aliados na América Central. Recentemente, em março, Honduras também mudou de lado e está negociando um TLC com a China.

A assinatura do TLC entre Nicarágua e China traz algumas implicações no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. Com o aumento do volume de negócios entre esses dois países, é possível que haja oportunidades de investimento e parcerias comerciais no mercado brasileiro. Além disso, é importante observar como essa movimentação pode afetar o equilíbrio geopolítico da região, uma vez que a China vem ampliando sua presença na América Central. Investidores brasileiros talvez devam analisar essas mudanças e avaliar como podem aproveitar as possibilidades que surgirão com o fortalecimento das relações entre Nicarágua e China.

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