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Nem sempre o título isento de IR é melhor; veja uma forma simplificada para comparar entre renda fixa isenta e tributada

Nem sempre o título isento de IR é melhor; veja uma forma simplificada para comparar entre renda fixa isenta e tributada

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Nem sempre o título isento de IR é melhor; veja uma forma simplificada para comparar entre renda fixa isenta e tributada

Quando o assunto é investimento em renda fixa, é preciso levar em consideração três elementos essenciais: prazo, risco e retorno. Comparar o prazo é relativamente simples, mas a comparação entre o retorno e o risco é um pouco mais complexa, especialmente quando analisamos títulos corporativos isentos de Imposto de Renda (IR) e tributados.

Na hora de tomar a decisão de investimento, é fundamental entender como comparar títulos isentos com títulos tributados, para escolher aquele que trará os melhores resultados para o seu portfólio. Infelizmente, essa comparação requer um cálculo mais cuidadoso e depende da taxa de juros e do prazo do título. Porém, existe uma fórmula simplificada que pode facilitar essa comparação.

Comparando títulos pós-fixados

Quando se trata de títulos pós-fixados, ou seja, aqueles indexados ao CDI, é possível utilizar uma fórmula de bolso para calcular o rendimento bruto de IR equivalente de um título isento. Basta dividir o título isento por 1 menos a alíquota de IR. Por exemplo, se tivermos um título isento de IR com rendimento de 12% ao ano e vencimento em 2 anos, a taxa bruta de IR equivalente será de 14,12% ao ano.

É importante lembrar que essa fórmula simplificada não é precisa, pois um título tributado com retorno de 14,12% ao ano em dois anos equivale, mais precisamente, a um título isento com retorno de 12,12% ao ano. Vale ressaltar também que o erro nessa aproximação aumenta conforme o prazo do título.

Comparando títulos prefixados e referenciados ao IPCA

No caso dos títulos prefixados, a fórmula simplificada para calcular o rendimento bruto de IR equivalente é um pouco mais complexa. Além disso, os títulos referenciados ao IPCA possuem duas componentes de rendimento: o IPCA e a taxa real prefixada.

Nesses casos, é necessário fazer uma premissa sobre a inflação futura, pois o IR incide tanto sobre o juro real quanto sobre a inflação. Quanto maior for a expectativa de IPCA no futuro, maior será a vantagem do título isento sobre o tributado.

É possível utilizar uma tabela de conversão para comparar os rendimentos de títulos isentos com diferentes expectativas de IPCA. Por exemplo, considerando um título isento de IR com rendimento de IPCA+6,5% ao ano, é possível verificar que para cada expectativa de IPCA, temos uma taxa real bruta equivalente distinta. A fórmula utilizada para realizar essa comparação é a seguinte:

(((1 + IPCA) * (1 + txR) – 1) / (1 - IR) + 1) / (1 + IPCA) - 1

Lembrando que essa é a fórmula de bolso e, portanto, há um pequeno erro na estimativa. No entanto, essa simplificação compensa pelo benefício da simplicidade de cálculo.

Com essa fórmula simplificada, já é possível comparar adequadamente títulos isentos com títulos tributados e entender qual deles proporcionará melhores resultados para o seu portfólio.

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