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Necessidade líquida de financiamento do Governo Geral subiu a 6,4% do PIB no 3º tri

Necessidade líquida de financiamento do Governo Geral subiu a 6,4% do PIB no 3º tri

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Necessidade líquida de financiamento do Governo Geral subiu a 6,4% do PIB no 3º tri

No terceiro trimestre de 2023, a necessidade líquida de financiamento do Governo Geral (Governo Central, Estados e municípios) no Brasil aumentou para 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse número representa um avanço de 1,8 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022, quando a necessidade de financiamento foi de 4,6% do PIB.

Despesa com juros e explicação para o aumento

De acordo com informações divulgadas pelo Tesouro Nacional, a elevação da necessidade de financiamento é explicada principalmente pelo aumento de 1,68 ponto percentual em relação ao PIB nas despesas com juros. Essas despesas totalizaram R$ 54,6 bilhões, o que representa um aumento de 34,04% em comparação com o terceiro trimestre de 2022.

Esse movimento é explicado pela diminuição nominal da aquisição de ativos não financeiros (-1,58%) e pelo aumento nominal do consumo de capital fixo (1,50%).

Aumento nas despesas e receitas

O boletim do Tesouro Nacional também apontou que, na comparação entre o terceiro trimestre de 2022 e 2023, as despesas tiveram um aumento nominal de 8,96%, equivalente a R$ 101,7 bilhões. Enquanto isso, as receitas cresceram 4,45%, ou R$ 42,2 bilhões.

Decomposição da necessidade de financiamento por esfera federativa

Ao analisar a necessidade de financiamento por esfera federativa, o governo central se destacou com a maior necessidade, correspondente a 5% do PIB. Em seguida, temos os governos estaduais (1,1% do PIB) e os governos municipais (0,3% do PIB).

Arrecadação e despesas do governo central

A arrecadação do governo central encolheu 0,3 ponto percentual em relação ao PIB na comparação dos terceiros trimestres de 2022 e 2023, passando de 39% para 38,7%. Esse desempenho é explicado pelo recuo na arrecadação de impostos sobre renda, lucros e ganhos de capital, que passou de 7,7% para 7,0% do PIB. O IRPJ e CSLL foram os principais tributos afetados.

Em contrapartida, as despesas do governo central atingiram 45,1% do PIB no período, um aumento de 1,5 ponto percentual em relação a 2022, quando esse número estava em 43,6% do PIB. Houve uma maior pressão nos gastos, elevando em 1,6 ponto percentual, de 43% para 44,6% do PIB no terceiro trimestre de 2023.

Reflexos no mercado financeiro e para investidores individuais

O aumento da necessidade líquida de financiamento do Governo Geral pode ter impactos relevantes no mercado financeiro do Brasil. É necessário acompanhar de perto a evolução desses números, pois isso pode influenciar as políticas fiscais e as decisões de investimento do governo.

Para os investidores individuais, esse aumento na necessidade de financiamento pode indicar um cenário de maior endividamento do governo e uma possível pressão sobre a economia. Esses fatores podem gerar instabilidade no mercado e, consequentemente, afetar os resultados de investimentos em diferentes classes de ativos.

Em momentos como esse, é importante que os investidores estejam atentos às notícias e análises do mercado financeiro, buscando orientação de profissionais e especialistas na hora de tomar decisões de investimento.

Esse cenário também reforça a importância de uma boa diversificação de carteira, com ativos que possam se beneficiar ou se proteger em situações de turbulência econômica. A busca por investimentos sólidos e com potencial de valorização a longo prazo também pode ser uma estratégia interessante para enfrentar possíveis desafios no mercado.

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