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“Não existe qualquer decisão”, afirma CSHG sobre venda de gestora de FIIs para o Pátria

“Não existe qualquer decisão”, afirma CSHG sobre venda de gestora de FIIs para o Pátria

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"Não existe qualquer decisão", afirma CSHG sobre venda de gestora de FIIs para o Pátria

A Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), gestora de fundos imobiliários controlada pelo Credit Suisse no Brasil, comunicou ao mercado que ainda não tem uma decisão sobre a incorporação do grupo pelo Pátria Investimentos. A notícia surgiu após a coluna Broadcast, do Estadão, divulgar que a gestora teria sido adquirida em uma transação de US$ 160 milhões.

A CSHG confirmou que está em negociações para a venda da empresa, mas negou ter chegado a um acordo. Em comunicado, a gestora informou que está analisando uma potencial venda das atividades de administração e gestão dos fundos imobiliários. Também esclareceu que não existe, até o momento, qualquer decisão final, acordo, contrato ou obrigação vinculante de venda.

A venda da CSHG faz parte da estratégia do Grupo UBS na Suíça, que é o controlador do grupo Credit Suisse e, indiretamente, da administradora. O novo controlador está em processo de integração das atividades com a operação global anteriormente detida pelo Credit Suisse.

Os fundos imobiliários da CSHG possuem um patrimônio líquido total de quase R$ 14 bilhões. O HGLG11, maior fundo de logística em número de cotistas, com 424 mil investidores, possui um patrimônio de R$ 5,1 bilhões.

No mercado financeiro, o Ifix, índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa, está operando no campo positivo nesta segunda-feira. Às 10h32, o indicador registrava alta de 0,20%, chegando aos 3.181 pontos.

Destaques dos fundos imobiliários

No mês de novembro, o FII Versalhes RI (VSLH11) obteve a maior valorização entre os principais fundos imobiliários do mercado, alcançando um aumento de 21%. Esse desempenho contribuiu para a performance do Ifix, que subiu 0,66% e voltou ao campo positivo, após uma queda de 1,97% em outubro.

Dos 109 fundos da carteira teórica do Ifix monitorados, 40 tiveram um declínio no penúltimo mês de 2023. O BTG Pactual Agro Logística (BTAL11) foi o fundo que teve a maior queda, com uma baixa de 9% no período.

Os fundos imobiliários híbridos, que investem em mais de uma classe de ativos, apresentaram um retorno médio de 2,2%, sendo o maior entre os principais segmentos do mercado com pelo menos 4 representantes.

Valorização dos fundos imobiliários de "tijolo"

Ao longo do ano, o mercado de fundos imobiliários acumulou uma valorização de mais de 10%, e grande parte desse desempenho pode ser atribuído aos fundos de "tijolo", que investem diretamente em imóveis.

Esses fundos, que se concentram em espaços como escritórios, shoppings e galpões logísticos, apresentaram uma valorização de 16,1% em 2023, de acordo com o Índice Teva de Fundos Imobiliários de Tijolo (ITIT). Esse resultado é quase quatro vezes maior do que os 4,5% do Índice Teva de Fundos Imobiliários de Papel (ITIP), que monitora os fundos que possuem títulos de renda fixa atrelados a indicadores de inflação e à taxa do CDI em seu portfólio.

Esse bom desempenho dos fundos imobiliários de "tijolo" está alinhado com a expectativa do mercado, que prevê uma redução dos juros e uma valorização dos imóveis como gatilhos para destravar o valor desses fundos.

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