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Na profecia econômica, Argentina de Milei sofre neste ano e já sai do hospital em 2025

Na profecia econômica, Argentina de Milei sofre neste ano e já sai do hospital em 2025

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Na profecia econômica, Argentina de Milei sofre neste ano e já sai do hospital em 2025

A Argentina passará por um ano difícil de rearranjo econômico em 2024, mas com a esperança de uma recuperação em 2025. De acordo com previsões econômicas compiladas pelo Banco Central da Argentina (BCRA), o país deve experimentar uma queda de 2,6% no PIB neste ano. Para os economistas do Itaú, essa queda será de 2,5%. No entanto, em 2025, espera-se um crescimento em torno de 2,5% no país. Comparativamente, essas projeções indicam que a Argentina não sofrerá nem metade das dificuldades que o Brasil enfrentou durante a Grande Recessão, em 2015-2016.

Embora as projeções sejam apenas estimativas, é importante considerar o histórico de instabilidade econômica da Argentina, o que torna o cenário ainda mais incerto. Além disso, o país está passando atualmente por uma série de medidas econômicas que têm impacto direto na economia e nos códigos legais do país, afetando diversas áreas. Essas medidas incluem a redução a zero do déficit nominal do governo central e a repressão dos rendimentos do trabalho e dos benefícios sociais.

A redução do déficit nominal implica em zerar um déficit equivalente a 5,2% do PIB, o que representa um corte significativo nos gastos com a Previdência, subsídios e outros benefícios sociais. Além disso, espera-se um aumento de impostos para cobrir parte desse déficit durante um período de recessão.

Porém, é importante ressaltar que essas medidas terão um impacto considerável na população, com o aumento da inflação, que está prevista para ser de 213% em 2024, além da possibilidade de uma disparada adicional do dólar. Para que a inflação seja controlada, será necessário conter os preços e o câmbio, mesmo com uma taxa real de juros negativa. Isso também implica em um empobrecimento da população.

Apesar das perspectivas otimistas, é importante considerar que a Argentina está partindo de uma base baixa, de um fundo de poço econômico, assim como o Brasil começou a se recuperar no ano passado. Portanto, mesmo que a recuperação ocorra, ela partirá de uma situação desfavorável.

Em resumo, a Argentina enfrentará desafios econômicos em 2024, mas espera-se uma recuperação em 2025. No entanto, as medidas tomadas para superar a crise terão um impacto significativo na população, com aumento da inflação e possibilidade de empobrecimento. É importante acompanhar de perto as mudanças econômicas no país e suas consequências para o mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil.

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