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Na contramão nos EUA, Peterson vê sinais de 'retomada' chinesa

Na contramão nos EUA, Peterson vê sinais de 'retomada' chinesa

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Nova análise questiona a visão pessimista sobre a desaceleração da economia chinesa. O think tank de Washington, Council on Foreign Relations, rebateu as alegações de que o crescimento da China está em uma espiral descendente, afirmando que tais visões são prematuras e simplesmente erradas.

O economista Nicholas Lardy destaca que a redução no crescimento das importações no primeiro semestre foi influenciada principalmente pelos efeitos dos preços, já que em volume as importações tiveram um aumento significativo, indicando uma maior demanda interna. Além disso, o consumo vem crescendo, o que sugere uma melhora no primeiro semestre.

Lardy também argumenta que a renda na China está em crescimento, não em queda, desmistificando a ideia de que o país está enfrentando uma deflação. Em relação à desvalorização da moeda chinesa, ele destaca que o yuan ponderado pelo comércio está subindo, enquanto a maioria das moedas emergentes está em queda.

Essa análise vai de encontro ao crescente consenso negativo sobre a economia chinesa, que vem afetando o mercado financeiro global. Muitos investidores temem as consequências da desaceleração econômica chinesa e suas possíveis repercussões nos mercados internacionais.

No entanto, vale ressaltar que a recuperação da economia chinesa ainda é frágil e só o tempo dirá o real impacto dessa desaceleração. A consultoria ASG e o Institute of International Finance também compartilham dessa visão contrária ao consenso negativo sobre a China.

Enquanto a atenção se volta para a economia chinesa, o presidente Xi Jinping tem se concentrado em questões internas, como as recentes chuvas no país. Apesar das expectativas por medidas para impulsionar a economia, o líder chinês pede paciência e perseverança, ressaltando que as dificuldades enfrentadas por uma população tão grande não são fáceis de resolver.

Diante dessa nova análise, os investidores brasileiros devem acompanhar de perto o desenrolar da situação econômica da China para avaliar possíveis impactos no mercado financeiro local. É importante lembrar que as visões pessimistas sobre a economia do país asiático estão sendo questionadas e que ainda há incertezas sobre o futuro.

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