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Meta fiscal de 2024 está em discussão, diz Alckmin

Meta fiscal de 2024 está em discussão, diz Alckmin

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Meta fiscal de 2024 está em discussão, diz Alckmin

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira (6) que a meta fiscal para o próximo ano ainda está em discussão.

Atualmente, a meta fiscal para 2024 está fixada em zero, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos. No entanto, essa meta pode ser alterada após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que ela dificilmente será cumprida.

Alckmin ressaltou que o governo ainda não tem um prazo para definir a meta fiscal e que o esforço será direcionado para zerar o déficit fiscal e buscar superávits fiscais sucessivos. Ele destacou o compromisso do governo com o arcabouço fiscal, mas também ressaltou a preocupação com eventuais turbulências internacionais que podem afetar a economia brasileira.

Impactos no mercado financeiro e para investidores individuais

A discussão sobre a meta fiscal para 2024 pode ter impactos significativos no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. Isso porque a definição da meta fiscal é fundamental para o planejamento econômico do país e pode afetar a confiança dos investidores, tanto nacionais quanto internacionais.

Caso a meta fiscal seja alterada para um déficit de 0,25% ou de 0,5% do PIB, isso pode indicar um maior desequilíbrio nas contas públicas e gerar preocupações quanto à capacidade do governo de controlar a dívida e cumprir suas obrigações financeiras.

Além disso, a discussão sobre a meta fiscal está diretamente relacionada à responsabilidade fiscal do governo e pode influenciar a percepção dos investidores sobre o país como um todo. Uma meta fiscal mais flexível pode ser interpretada como falta de comprometimento com o equilíbrio das contas públicas e isso pode afetar a confiança dos investidores, resultando em uma maior volatilidade nos mercados financeiros.

Parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento

Antes do anúncio sobre a meta fiscal, Alckmin também anunciou a assinatura de um acordo entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O BID destinou US$ 50 milhões para investimento no Portal Único do Comércio Exterior, visando reduzir a burocracia e agilizar as importações no Brasil.

Essa parceria também inclui apoio ao Programa Nacional da Cultura Exportadora, que tem como objetivo aumentar o número de empresas brasileiras que exportam. Atualmente, menos de 1% das empresas brasileiras vendem para o exterior.

Essas medidas visam reduzir a burocracia para exportação e importação, tornando o processo mais eficiente e menos custoso para as empresas. Além disso, a padronização de documentos, a simplificação de procedimentos e o investimento em tecnologias são algumas das ações prometidas pelo governo.

Conclusão

Com a discussão sobre a meta fiscal para 2024, é importante que os investidores brasileiros acompanhem de perto as definições do governo, já que isso pode impactar a confiança e a estabilidade do mercado financeiro no país. A parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento também pode trazer benefícios para o comércio exterior brasileiro, com a redução da burocracia e o estímulo às exportações. No entanto, é fundamental que as medidas prometidas sejam efetivamente implementadas para garantir resultados positivos para a economia do país.

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