Mauro Cid foi ao STF confirmar delação premiada
07/09/2023Mauro Cid foi ao STF confirmar delação premiada
Na última quarta-feira, o tenente-coronel Mauro Cid esteve no Supremo Tribunal Federal (STF) para confirmar sua disposição em colaborar com a Polícia Federal em investigações que tramitam na corte. Cid ocupou o cargo de ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro durante seus quatro anos de mandato e seu acordo de delação premiada já havia sido aceito pela Polícia Federal, faltando apenas a homologação pelo STF.
De acordo com informações da GloboNews, Cid e seu advogado participaram de uma reunião com um juiz do gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes para tratar da colaboração. Agora, caberá a Moraes analisar se irá homologar o acordo.
Porém, ainda não há informações sobre qual será o foco da delação, uma vez que Cid é investigado em mais de um caso. Ele está preso desde maio deste ano, após uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes e adulterações em cartões de vacinas do ex-presidente e de pessoas próximas a ele.
A apreensão do celular de Cid também tem auxiliado a Polícia Federal em outras frentes de apuração, como no caso das joias dadas por governos estrangeiros a Bolsonaro. No mês passado, o advogado de Cid afirmou que Bolsonaro teria pedido a seu então ajudante de ordens para resolver um problema relacionado a um Rolex, e que seu cliente teria entregado o dinheiro da venda do relógio ao ex-presidente ou à sua esposa, Michelle Bolsonaro.
A notícia sobre a confirmação da delação de Mauro Cid no STF tem impacto relevante no cenário político e econômico do Brasil. A colaboração do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pode trazer à tona informações importantes e desencadear novas investigações, o que pode gerar turbulências no ambiente político.
Além disso, a delação premiada também pode ter reflexos no mercado financeiro, uma vez que investidores acompanham de perto os acontecimentos políticos para embasar suas estratégias. A possibilidade de revelações relevantes pode impactar a confiança dos investidores e gerar volatilidade nos ativos.
No entanto, é importante ressaltar que, até o momento, não há detalhes sobre o teor da delação e sobre quais temas específicos ela abordará. Portanto, é necessário aguardar a homologação e a divulgação das informações para avaliar de forma mais precisa os impactos no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil.
Por fim, cabe destacar que tanto o Supremo Tribunal Federal quanto a Polícia Federal ainda não se manifestaram sobre o caso. A situação continua em desenvolvimento e novas atualizações podem surgir nos próximos dias. Portanto, é fundamental acompanhar os desdobramentos e aguardar mais informações oficiais para compreender a extensão das repercussões dessa delação premiada.