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Maior transação imobiliária do século: como herdeiras de Aloysio Faria têm negociado patrimônio do banqueiro?

Maior transação imobiliária do século: como herdeiras de Aloysio Faria têm negociado patrimônio do banqueiro?

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Maior transação imobiliária do século: como herdeiras de Aloysio Faria têm negociado patrimônio do banqueiro?

Os holofotes se voltaram para as herdeiras do falecido banqueiro Aloysio Faria, que morreu em 2020 aos 99 anos. Recentemente, veio a público que as filhas de Faria realizaram uma negociação que está sendo considerada a maior transação imobiliária deste século no Brasil. Elas venderam um terreno de 30 mil metros quadrados na praia da Tijuca, no Rio de Janeiro, por R$ 370 milhões.

A venda desse terreno chamou a atenção não apenas pelo valor elevado, mas também pelo fato de ser parte de uma série de movimentos das herdeiras para se desfazer dos bens deixados pelo pai. A fortuna de Aloysio Faria era estimada em US$ 1,7 bilhão, de acordo com a revista Forbes.

Aloysio Faria foi um dos mais tradicionais banqueiros de sua geração e, após herdar o Banco da Lavoura de Minas Gerais do pai, dividiu os negócios com seu irmão e criou o Banco Real. Desde sua morte, as filhas têm seguido os planos estabelecidos por ele em testamento, buscando a venda do considerável patrimônio da família.

Um dos primeiros negócios realizados foi em setembro de 2022, quando as herdeiras venderam o direito de exploração do Hotel Transamerica e do Teatro Alfa, em São Paulo, para uma incorporadora. O objetivo é transformar os 70 mil metros quadrados em um grande clube para os mais abastados da cidade.

Em novembro do mesmo ano, o banco de investimentos Alfa, criado por Aloysio Faria aos 70 anos, foi vendido por R$ 1,03 bilhão para o banco Safra. Na época da negociação, o Alfa possuía um patrimônio estimado em R$ 23 bilhões pelo Banco Central.

Outra importante transação foi a venda da rede varejista de material de construção C&C para a Arcos Gestão e Investimento (AGI), concluída em outubro de 2023. O valor da venda não foi divulgado. Além desses negócios, o conglomerado de Aloysio Faria inclui ainda a rede de hotéis Transamérica, as sorveterias La Basque, a fabricante de bebidas Águas da Prata e a Rádio Transamérica.

Porém, um dos negócios mais importantes que está sendo negociado é a Agropalma, considerada a "joia da coroa" no agronegócio. A Agropalma é a maior produtora de óleo de palma do país, contando com seis unidades de extração, um terminal de exportação e duas refinarias. A empresa possui mais de 107 mil hectares de terras no Norte do Brasil e seu faturamento supera a marca de R$ 2 bilhões.

Vale destacar que, além dos negócios mencionados, há uma lista extensa de imóveis, fazendas e uma considerável coleção de obras de arte, todos incluídos no inventário deixado por Aloysio Faria.

Essas negociações têm impacto significativo no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. A venda de ativos de uma magnitude tão considerável pode movimentar o mercado e abrir novas oportunidades para investidores interessados nesses setores específicos.

As herdeiras de Aloysio Faria têm adotado uma postura profissional na gestão dos negócios, buscando profissionalizar as empresas e abrir espaço para investimentos de terceiros. Essa abertura no mercado pode ser encorajadora para investidores que desejam diversificar suas carteiras e obter retornos interessantes.

Com todas essas negociações em andamento, as herdeiras de Aloysio Faria estão demonstrando uma estratégia sólida e bem planejada para garantir o melhor retorno possível do patrimônio deixado pelo pai. O desfecho de todas essas transações é aguardado com expectativa, tanto pelos envolvidos diretamente nos negócios quanto pelo mercado financeiro como um todo.

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