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Lula justifica contradição de participar da Opep+ em conferência mundial sobre o clima

Lula justifica contradição de participar da Opep+ em conferência mundial sobre o clima

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Lula justifica contradição de participar da Opep+ em conferência mundial sobre o clima

No último sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva justificou a participação do Brasil na Opep+ durante a Conferência sobre o Clima em Dubai. Lula explicou que a intenção é influenciar os países produtores de petróleo a abandonar a exploração de combustíveis fósseis e investir em energias renováveis.

Lula ressaltou a importância de participar da Opep+ para convencer os países produtores de petróleo a se prepararem para o fim dos combustíveis fósseis. Segundo ele, é fundamental utilizar os lucros provenientes do petróleo para investir na produção de combustíveis renováveis, como o hidrogênio verde, especialmente na África e América Latina.

O convite para integrar a Opep+ foi feito pela Arábia Saudita durante a visita do presidente ao país em novembro. No entanto, a participação do Brasil no grupo de países produtores de petróleo tem gerado críticas por ser considerada contraditória à imagem de potência ambiental que o país busca propagar.

Os combustíveis fósseis, como o petróleo, são os principais responsáveis pelas emissões de carbono no mundo. Dessa forma, especialistas em clima têm questionado a participação do Brasil na Opep+ como um contrassenso em relação aos esforços para combater as mudanças climáticas.

Em resposta às críticas, Lula minimizou a participação do Brasil na Opep+ e destacou que o país não terá poder de voto no grupo. Para ele, a participação é apenas uma oportunidade de acompanhar as decisões e contribuir com a discussão, sem poder influenciar diretamente.

A Opep+ é composta pelos membros regulares da Opep, que possuem influência no preço do petróleo, e por outros países, como Rússia, México e a partir de 2024, o Brasil. A participação do Brasil no grupo será importante para buscar alternativas aos combustíveis fósseis e promover uma transição energética.

Além disso, Lula demonstrou emoção durante um evento sobre proteção das florestas, afirmando que as florestas falam por si só. O discurso contou com a presença das ministras do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, além de representantes indígenas e quilombolas.

Em resumo, a participação do Brasil na Opep+ tem gerado debate sobre a contradição entre o país ser referência em energias renováveis e integrar um grupo de produtores de petróleo. No entanto, segundo Lula, essa participação é fundamental para influenciar os países produtores a investirem em energias renováveis e abandonarem os combustíveis fósseis. A partir de 2024, o Brasil fará parte oficialmente da Opep+.

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