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Lula diz que Hamas fez terrorismo e que Israel agiu de forma “insana” aos ataques

Lula diz que Hamas fez terrorismo e que Israel agiu de forma “insana” aos ataques

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Lula diz que Hamas fez terrorismo e que Israel agiu de forma “insana” aos ataques

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a se pronunciar sobre os ataques do grupo Hamas contra israelenses, classificando-os como "terrorismo". Em sua segunda aparição pública após a cirurgia no quadril que realizou há três semanas, Lula reconheceu a gravidade da violência promovida pelo Hamas, mas criticou a reação de Israel, afirmando que foi "insana".

Durante o evento de comemoração dos 20 anos do programa Bolsa Família, no qual participou por videoconferência do Palácio da Alvorada, onde se recupera da cirurgia, o presidente citou o Hamas como responsável pelos ataques pela primeira vez, mas não o classificou enfaticamente como um grupo terrorista. Lula destacou que 1,5 mil crianças já morreram na Faixa de Gaza, afirmando que elas não pediram por atos de terrorismo do Hamas, mas também não pediram por uma reação insana de Israel, resultando na morte de inocentes.

Além disso, Lula manifestou solidariedade às vítimas da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, destacando a irracionalidade e insanidade de pessoas morrendo em guerras, principalmente mulheres, idosos e crianças.

Logo após o evento, o presidente anunciou que voltará a despachar no Palácio do Planalto na próxima semana. Tanto Lula quanto o governo têm sido cobrados para classificar enfaticamente o Hamas como um grupo terrorista, o que, segundo a chancelaria brasileira, só acontecerá quando a Organização das Nações Unidas (ONU) assim o designar.

O PT também não adotou a designação de grupo terrorista ao Hamas em sua resolução publicada no início desta semana. Além disso, o partido acusou o exército israelense de praticar um "genocídio" contra a população de Gaza. Essa posição gerou uma reação imediata da embaixada israelense no Brasil, que questionou a moral do partido para falar sobre direitos humanos, enquanto faz declarações como essas.

Essa guerra entre Israel e o Hamas já dura 14 dias, desde os ataques do grupo terrorista em 7 de outubro, e já soma mais de 5 mil mortos. A região de Gaza ainda está sitiada pelo exército israelense, sem acesso a ajuda humanitária. No entanto, espera-se que uma permissão limitada seja concedida neste final de semana.

A opinião de Lula sobre os ataques do Hamas e a reação de Israel tem impacto direto no cenário financeiro e de investimentos do Brasil. O posicionamento do presidente pode influenciar as relações diplomáticas e afetar o comércio exterior. Investidores podem monitorar essas questões, uma vez que conflitos geopolíticos podem trazer incertezas e impactar a estabilidade econômica.

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