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Lula critica Campos Neto e diz que vai 'continuar brigando' por queda de juros

Lula critica Campos Neto e diz que vai 'continuar brigando' por queda de juros

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Lula cobra redução da taxa de juros durante evento do Banco do Nordeste

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e cobrou a redução da taxa básica de juros durante um discurso em um evento do Banco do Nordeste, no Ceará. Lula considera que o patamar dos juros no país ainda está muito alto e acredita que é necessário baixá-lo para atrair novos investimentos. Ele afirmou que um empresário não conseguirá investir com taxas altas e prometeu continuar lutando por essa redução.

Críticas ao presidente do Banco Central

Lula associou Campos Neto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, lembrando que o atual presidente do Banco Central foi indicado pela gestão anterior. O ex-presidente não poupou críticas ao presidente do Banco Central, afirmando que ele não se comunica com Lula e deve conversar com quem o indicou. Além disso, Lula afirmou que a gestão de Bolsonaro não fez coisas boas para o país e que a sociedade brasileira irá descobrir isso com o tempo.

Aumento da oferta de crédito e papel dos bancos públicos

Lula prometeu aumentar a oferta de crédito para investimentos e destacou o papel dos bancos públicos. Ele deu como exemplo duas beneficiárias de financiamentos do Banco do Nordeste, que tiveram acesso ao crédito mesmo sem garantias, graças à confiança de um banco público. O ex-presidente afirmou que é importante que a sociedade compreenda que o dinheiro precisa circular nas mãos de muitas pessoas e que a concentração de riqueza não é benéfica para o país.

Banco do Nordeste celebra aniversários de programas de financiamento

Durante o evento, realizado em Fortaleza, o Banco do Nordeste celebrou os 25 anos do Crediamigo e os 18 anos do Agroamigo. O programa Crediamigo atua no financiamento e na orientação empresarial de empreendedores, atendendo cerca de dois milhões de pessoas e com uma carteira de R$ 5 bilhões. Já o Agroamigo é focado na agricultura familiar e atende 1,3 milhão de produtores.

Programa de combate à fome e insegurança alimentar

Lula também lançou um programa de combate à fome e insegurança alimentar em Teresina. O objetivo é rastrear famílias em situação de insegurança alimentar grave e criar um sistema de distribuição de alimentos para recolocar o Brasil no Mapa da Fome, da FAO. O ministro Wellington Dias afirmou que o país estará nesse caminho até 2026, quando se espera ver melhoras em relação ao atual cenário. Vale ressaltar que o Brasil saiu do Mapa da Fome em 2014, mas retornou em 2018.

Essas foram as principais declarações de Lula durante o evento do Banco do Nordeste. O ex-presidente reforçou sua cobrança pela redução da taxa de juros e destacou a importância dos bancos públicos. Além disso, ele lançou um programa de combate à fome e insegurança alimentar, buscando recolocar o Brasil no Mapa da Fome. Os desdobramentos dessas declarações e iniciativas serão acompanhados de perto pelo mercado financeiro e por investidores individuais, que buscam entender os impactos dessas ações no cenário econômico e financeiro do país.

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