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Lula: Brasil participará da Opep+ para convencer seus membros a abandonarem petróleo

Lula: Brasil participará da Opep+ para convencer seus membros a abandonarem petróleo

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Brasil participará da Opep+ para convencer seus membros a abandonarem petróleo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou no sábado que o Brasil fará parte da Opep+, grupo composto pelos países exportadores de petróleo e seus aliados. Essa decisão tem como objetivo convencer os países membros a abandonarem os combustíveis fósseis e investirem em energias renováveis. O convite para que o Brasil se junte ao grupo foi feito na última quinta-feira.

Segundo Lula, o Brasil não fará parte da Opep em si, mas sim da Opep+. Ele ressaltou a importância de participar desse grupo para persuadir os países produtores de petróleo a se prepararem para reduzir o uso de combustíveis fósseis. O presidente destacou a necessidade desses países investirem o dinheiro obtido com a indústria petrolífera em fontes de energia renovável.

Lula compareceu à COP28, em Dubai, com uma agenda voltada para a defesa da floresta tropical. Além disso, ele propôs uma forma de financiamento para combater o desmatamento. No entanto, a possível aliança do Brasil com os países produtores de petróleo gerou críticas de organizações ambientalistas presentes no evento.

Vale ressaltar que o Brasil está entre os dez maiores países produtores de petróleo e é o maior produtor da América Latina desde 2016. Em setembro, a produção brasileira alcançou um recorde de 3,7 milhões de barris diários, o que representa um aumento significativo em relação ao ano anterior.

Essa participação do Brasil na Opep+ é semelhante ao papel que Lula desempenha no grupo das principais potências ocidentais, o G7. O presidente explicou que participa das reuniões do G7 desde que assumiu o cargo, ouve as decisões tomadas pelos membros e depois se retira. Ele comparou essa postura ao que pretende fazer na Opep+.

Dessa forma, a presença do Brasil na Opep+ representa uma oportunidade para o país influenciar as decisões relacionadas ao uso de combustíveis fósseis e incentivar a transição para energias renováveis. No entanto, é importante acompanhar de perto as repercussões dessa participação e como ela pode afetar o mercado financeiro e os investidores individuais no Brasil.

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