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Juros: Taxas recuam alinhadas à queda dos retornos dos Treasuries

Juros: Taxas recuam alinhadas à queda dos retornos dos Treasuries

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Juros: Taxas recuam alinhadas à queda dos retornos dos Treasuries

Os juros futuros encerraram a sessão desta segunda-feira (27/11) em baixa, seguindo o movimento das taxas dos Treasuries. A agenda doméstica foi limitada, mas o noticiário fiscal foi acompanhado de perto em uma semana de grande expectativa para as votações no Congresso.

  • A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 fechou em 10,415%, enquanto o DI para janeiro de 2026 caiu para 10,08%.

Após encerrarem a semana passada com alta moderada, as taxas testaram hoje uma maior exposição ao risco, impulsionadas pelo cenário internacional ameno e pelos sinais que indicam o fim do ciclo de aumento de juros nos Estados Unidos.

O mercado também reagiu à queda nas vendas de moradias novas nos EUA em outubro, bem como ao índice de atividade empresarial regional do Federal Reserve (Fed) de Dallas, que caiu em novembro. Esses dados, aliados à diminuição dos retornos dos Treasuries antes dos números serem divulgados, intensificaram o recuo das taxas.

A expectativa do mercado para esta semana está voltada para os acontecimentos internacionais, especialmente em relação à agenda dos Estados Unidos. Destaque para a divulgação do índice de preços dos gastos com consumo (PCE, em inglês), que é uma das principais medidas de inflação acompanhadas pelo Federal Reserve.

Além disso, no cenário doméstico, os investidores estão atentos às votações no Congresso. Entre os temas em pauta estão o projeto de lei que prevê a taxação dos fundos de alta renda e offshores, bem como a regulamentação da tributação das apostas esportivas.

Outra questão relevante é a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os precatórios. Embora o julgamento tenha sido suspenso, já há uma maioria formada para autorizar o governo a abrir crédito extraordinário ainda em 2023 para quitar R$ 95 bilhões em precatórios. Essa medida é vista como uma solução satisfatória para a equipe econômica, pois permite ao governo Lula resolver o passivo gerado pela 'PEC dos Precatórios' e encerrar o primeiro ano de mandato com o problema melhor endereçado.

No geral, o cenário internacional e o noticiário fiscal seguirão influenciando o mercado de juros ao longo da semana. Com a agenda norte-americana movimentada, os investidores estarão atentos às decisões tomadas pelos principais órgãos econômicos e aos desdobramentos das votações no Congresso brasileiro.

Fonte: Estadão Conteúdo

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