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Juros bancários recuam para 42,2% ao ano em outubro, menor patamar de 2023

Juros bancários recuam para 42,2% ao ano em outubro, menor patamar de 2023

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Juros bancários recuam para 42,2% ao ano em outubro, menor patamar de 2023

No mês de outubro, os juros bancários no Brasil registraram uma queda significativa, alcançando o menor patamar de 2023, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. A taxa média foi calculada com base em recursos livres, ou seja, excluindo os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Redução da taxa de juros

Essa queda nos juros bancários ocorre em meio à redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, que teve início em agosto deste ano. Desde então, o Banco Central tem implementado uma série de cortes na taxa Selic, com o objetivo de estimular a economia brasileira.

Cartão de crédito rotativo

Um destaque é a redução dos juros cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo. Em setembro, a taxa era de 441,1% ao ano e, em outubro, caiu para 431,6% ao ano. Esse é o menor nível registrado desde fevereiro deste ano, quando a taxa era de 420,4% ao ano.

O crédito rotativo do cartão de crédito é acionado por pessoas que não conseguem pagar o valor total da fatura na data do vencimento. Apesar da queda em outubro, os analistas alertam que essa taxa ainda é proibitiva, sendo a linha de crédito mais cara do mercado. A recomendação é que os clientes bancários evitem utilizar o crédito rotativo e paguem o valor total da fatura mensalmente.

Volume total do crédito bancário

O volume total do crédito bancário no mercado teve um aumento marginal de 0,1% em outubro, alcançando a marca de R$ 5,59 trilhões, segundo o Banco Central. No entanto, houve uma queda de 0,8% nos empréstimos para as empresas, totalizando R$ 2,18 trilhões, e um aumento de 0,8% nas operações de crédito para as pessoas físicas, totalizando R$ 3,41 trilhões.

Endividamento das famílias e inadimplência

De acordo com o Banco Central, o endividamento das famílias brasileiras teve uma redução, representando 47,7% da renda acumulada nos últimos 12 meses até setembro de 2023. Esse é o menor patamar desde setembro de 2021, quando o percentual era de 47,5%. Vale ressaltar que a série histórica deste indicador teve início em janeiro de 2005. Antes da pandemia da Covid-19, em fevereiro de 2020, o endividamento das famílias era de 41,8%.

Ao mesmo tempo, a taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito também apresentou queda, passando de 3,5% em setembro para 3,4% em outubro de 2023. Esse é o menor patamar desde março deste ano, quando a taxa foi de 3,3%. A série histórica do Banco Central para esse indicador começou em março de 2011.

Em resumo, a queda dos juros bancários no mês de outubro e o menor patamar alcançado em 2023 trazem uma perspectiva positiva para a economia brasileira. A redução dos juros nas operações com cartão de crédito rotativo também pode beneficiar os consumidores, desde que evitem utilizar essa linha de crédito. Apesar disso, o endividamento das famílias ainda requer atenção, mesmo com a redução recente, e é importante manter a disciplina financeira para evitar problemas futuros.

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